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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Os líderes dos bancos centrais dos EUA e Zona Euro falam em Jackson Hole e a Alemanha revela valores finais do PIB no segundo trimestre. Em Lisboa é conhecida a execução orçamental de Julho e as acções da Estoril-Sol podem reagir aos resultados, que quase triplicaram no semestre.

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Yellen e Draghi em Jackson Hole

É o dia mais aguardado pelos mercados esta semana, aquele em que dois dos líderes dos bancos centrais reunidos no Wyoming poderão deixar sinais sobre a evolução da política monetária em duas das maiores economias mundiais. Janet Yellen, a líder da Reserva Federal dos EUA, fala às 15:00 e Mario Draghi, presidente do BCE às 20:00 (hora em Portugal Continental, em ambos os casos).

Sob a atenção dos investidores está tudo o que Yellen possa dizer - ou sugerir - sobre o timing de futuras subidas de juros nos EUA, bem como da redução do balanço do banco, enquanto no caso de Draghi a atenção está concentrada no momento em que começará a ser travado o programa de compra de activos implementado para reanimar a economia do euro, algo que o BCE espera começar a discutir apenas no Outono. E há outros bancos centrais com desafios pela frente. Não são, porém, esperadas novidades de monta nos dois discursos.

Estoril-Sol reage ao disparo nos lucros

A dona dos casinos de Lisboa e do Estoril anunciou ontem lucros no primeiro semestre que quase triplicaram os resultados líquidos homólogos do ano passado, com as receitas a crescerem 10% beneficiadas pela entrada do jogo online no portefólio da concessionária, e num período marcado por custos financeiros reduzidos a metade.

Desde 29 de Maio, dia em que anunciou uma duplicação dos lucros no primeiro trimestre, os títulos da empresa em bolsa mais do que duplicaram de valor (de 4,1 euros para os 8,95 euros com que encerraram a sessão de ontem). Hoje, face aos resultados semestrais, os papéis da empresa de Stanley Ho podem voltar a reagir em bolsa.

Finanças divulgam síntese de execução orçamental

Os dados de Julho, a apresentar hoje, dão mais um mês à análise da execução orçamental e permitem entrar na segunda metade do ano. Até Junho, as contas do Estado têm vindo a piorar, mas o Governo tem desvalorizado o facto, argumentando que se deve ao aumento dos reembolsos de IRS – efeito este que, acredita o Executivo, se deverá diluir nos próximos meses. Mas há outros focos de pressão: as contas da Saúde e da Madeira revelaram derrapagens. Os dados referentes ao primeiro semestre mostram também que o investimento público – uma variável importante para o Governo - ainda não disparou.


Alemanha revela números da economia e clima de negócios

A um mês das eleições na Alemanha, a maior economia europeia conhece hoje dados finais sobre a economia no segundo trimestre, apontando a primeira leitura para um crescimento de 0,6% em cadeia e 2,1% em termos homólogos, um desempenho sustentado por maior procura interna e mais investimento.

Será ainda divulgado o índice Ifo, que tira o pulso às expectativas dos empresários germânicos, relativo a Agosto. Esta semana foi conhecido outro indicador de confiança, este da responsabilidade do ZEW Center for European Economic Research, que deu conta da queda a pique na confiança dos investidores alemães, motivada por dados desapontantes nas exportações.

Trump continuará a ensombrar mercados?


Esta semana, às ameaças de retirada dos EUA do tratado da NAFTA e de paralisação do governo se o Congresso não libertar dinheiro para a construção do muro na fronteira com o México, Donald Trump acrescentou ainda mais incerteza - desta vez ao culpar a maioria republicana nas duas câmaras (Senado e Representantes) pela "confusão" gerada por ainda não terem aprovado o aumento do tecto da dívida pública dos EUA, que no limite colocariam o país em 'default'.

Com as últimas sessões a serem marcadas, dos dois lados do Atlântico, por receios de que o cenário político interno nos EUA possa ter impacto negativo no avanço da reforma fiscal e do plano de investimentos da administração norte-americana, impõe-se a dúvida: continuarão hoje as acções e palavras da administração Trump a influenciar os mercados?

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