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Fidelity ainda aposta em acções, mas com cautela
A economista da Fidelity, Anna Stupnytska, avisa para os riscos de os mercados inverterem a tendência de ganhos.
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Nos últimos oito anos as bolsas viveram uma fase de ganhos consistentes. E uma das grandes questões actuais é o que poderá colocar um fim a essa fase positiva. Apesar dos riscos, o posicionamento da equipa de multiactivos da Fidelity International ainda tem algum risco.
"Estamos moderadamente optimistas e ainda estamos posicionados em acções, mas de forma cautelosa para diminuir o risco", refere Anna Stupnytska. Isto porque, explica a economista da Fidelity, há "muitos cenários que nos podem levar a um 'bear market'".
E revela que a sua equipa e clientes da gestora têm discutido "o que pode trazer um fim" ao ciclo positivo dos últimos anos. "Poderá ser a restrição monetária se for demasiado rápida e agressiva porque não sabemos qual é a taxa neutral e o ponto a partir do qual" a economia inverte. Outro risco é que a inflação nos EUA acelere mais que o previsto, o que levaria a Fed a subir juros e a reduzir o balanço de forma agressiva.
Além destes factores, os ganhos no mercado poderão também chegar ao fim com algum tipo de choque. "Talvez seja a China" ou um "choque externo similar ao subprime nos EUA" que aconteça em algum segmento do mercado de crédito. Não se sabe ainda qual o cenário que acabará com os ganhos. Ainda assim, nos próximos meses a equipa de multiactivos da Fidelity prevê cortar ainda mais na exposição a acções, especialmente em emergentes.
"Estamos moderadamente optimistas e ainda estamos posicionados em acções, mas de forma cautelosa para diminuir o risco", refere Anna Stupnytska. Isto porque, explica a economista da Fidelity, há "muitos cenários que nos podem levar a um 'bear market'".
Além destes factores, os ganhos no mercado poderão também chegar ao fim com algum tipo de choque. "Talvez seja a China" ou um "choque externo similar ao subprime nos EUA" que aconteça em algum segmento do mercado de crédito. Não se sabe ainda qual o cenário que acabará com os ganhos. Ainda assim, nos próximos meses a equipa de multiactivos da Fidelity prevê cortar ainda mais na exposição a acções, especialmente em emergentes.