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Tailândia "rema" contra reguladores para ser hub mundial de mineração de criptomoedas

As empresas tailandesas estão a remar contra o regulador, rumo a um novo hub de mineração mundial.

A bitcoin tem vivido um ano atribulado, com variações de preços robustas.
Reuters
27 de Dezembro de 2021 às 12:28
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A mineração está a tornar-se a "galinha dos ovos de ouro" de muitas empresas tecnológicas tailandesas, fazendo disparar as ações em bolsa.

A Jasmine Technology Solution é um exemplo. A empresa que anunciou o plano de minerar criptomoedas em Julhos, já viu os seus títulos valorizarem 7.000%, tendo atualmente uma capitalização de mercado que ronda os dois mil milhões de dólares, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.

"Os resultados excederam as nossas expectativas. Há um grande optimismo, acreditamos que estamos perante uma tendência bullish", comentou Soraj Asavaprapha, presidente executivo da empresa, em entrevista à agência norte-americana.

A tecnologia da Jasmine gerou apenas oito bitcoins de suas 325 máquinas mineradoras, desde que as operações arrancaram há alguns meses. Soraj espera que o próximo ano seja muito mais produtivo. A empresa quer investir 98 milhões de dólares em até 7.000 novos dispositivos.

Para o gestor, "a mineração vai representar 80% da receita até ao final de 2022".

A Jasmine Technology é apenas uma das muitas empresas tailandesas que decidiu apostar na mineração de ativos digitais, depois de a China, até então o hub mundial da mineração, ter anunciado o fim da actividade.

Para além da Jasmine, a AJ Advance Technology Pcl também anunciou este mês que iria arrancar com a mineração da Bitcoin. A par desta actividade, outras insituições estão a apostar no setor dos criptoativos, através do investimento.

O Banco Comercial Siam e o Kasikornbank da detém participações em startups cripto. Apesar deste entusiasmo gerado por empresas e investidores, os reguladores tailandeses têm remado em sentido contrário, tendo já o banco central do país apelado para que as instituições de crédito não apõem este mercado. Este ano a plataforma Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo foi proibida de operar no país. 

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