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Coinbase passa de prejuízos a lucros até março. Contas superam expectativas
A plataforma de criptomoedas terminou o primeiro trimestre do ano com um resultado líquido positivo de 1,17 mil milhões de dólares. A receita mais do que duplicou para 1,58 mil milhões de dólares, acima das estimativas dos analistas. O "guidance" também é positivo.
A Coinbase passou de prejuízos a lucros no primeiro trimestre deste ano. Além disso, as principais rubricas financeiras ultrapassaram as estimativas dos analistas, compiladas pela Bloomberg.
A plataforma de criptomoedas terminou o primeiro trimestre do ano com um resultado líquido positivo de 1,17 mil milhões de dólares, ou 4,40 dólares por ação, depois do prejuízo de 79 milhões de dólares, no período homólogo.
A receita mais do que duplicou para 1,58 mil milhões de dólares, acima das estimativas dos analistas. Também o volume de negócios e o número de downloads da aplicação da Coinbase aumentaram, numa altura em que o mercado dos criptoativos está em "bull market", contagiado pelo entusiasmo em torno do "halving" da bitcoin e do lançamento dos primeiros fundos negociados em bolsa (ETF) com exposição direta ao preço da criptomoeda nos EUA.
Apesar destes números e de já ter adiantado que no trimestre em curso já arrecadou 300 milhões de dólares em receitas, só em abril, a empresa salienta que é preciso "cautela para não extrapolar" estes números para os futuros.
Para este trimestre, a plataforma de criptomoedas antecipa que consiga arrecadar entre 525 milhões de dólares e 600 milhões de dólares, em receitas que advém da criação de novas contas e novas subscrições de serviços adicionais.
No relatório e contas, a Coinbase revela também que - apesar de em março o tribunal de Manhattan, em Nova Iorque, não ter dado provimento à alegação do supervisor financeiro do mercado de capitais dos (EUA) de que a plataforma terá operado sem permissão no país – o caso ainda não está encerrado.
Os resultados foram apresentados esta quinta-feira, tendo os títulos escalado mais de 8%, tendo desde o início do ano crescido 31,58%. Entretanto, no "premarket" de hoje os títulos já seguem a corrigir mais de 3%.