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Bitcoin soma recordes. Investidores já alocam 2,7 mil milhões em criptoativos

A corrida aos ETF de bitcoin, a par de outros fatores, tem impulsionado a bitcoin, que já bateu mais um máximo histórico, depois de ter ultrapassado a fasquia dos 72 mil dólares. Além dos investidores, também os mineradores de bitcoin estão a ganhar com este "rally".

Desde o início deste ano, a bitcoin já valorizou cerca de 50%.
Dado Ruvic/Reuters
12 de Março de 2024 às 10:59
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A bitcoin tem batido recordes, quer em cotação quer em termos de mineração, tendo contagiado o restante mercado das criptomoedas que também bateu máximos históricos, no que diz respeito às novas entradas de capital.

A criptomoeda com maior cotação do mercado superou esta terça-feira, pela primeira vez, os 72 mil dólares, tendo alcançado um novo recorde ao ter tocado nos 72.881 dólares. Entretanto, a bitcoin aliviou, estando a negociar nos 71.883,40 dólares. Depois de ter mais que duplicado o seu valor no ano passado, desde o início de 2024, a criptomoeda já escalou 71%.

As restantes criptomoedas têm acompanhado este otimismo. Até ao final da semana passada, os investidores já tinham alocado 2,7 mil milhões de dólares neste mercado, estabelecendo um novo recorde.



Também o número de contratos de futuros ativos no CME Group, uma das principais bolsas de derivados do mundo, atingiu um novo pico, ao ter ultrapassado os 30.000 pela primeira vez, esta segunda-feira.

Além dos investidores, também os mineradores têm sido positivamente impactados pelo "bull market" da bitcoin e das "altcoins". Na semana passada, os ganhos arrecadados por mineradores de bitcoin alcançaram os 78,6 milhões de dólares, um novo recorde, tendo sido o último máximo histórico alcançado em abril de 2021.

Os mineradores desta criptomoeda são compensados pela sua atividade de validação de transações, com o pagamento de novas bitcoins.

No epicentro deste "rally" está o apetite insaciável dos investidores pelos primeiros "exchange traded funds" (ETF) com exposição ao preço "spot" da criptomoeda nos EUA, que começaram a ser negociados no passado dia 11 de janeiro (um dia depois de o regulador financeiro ter dado luz verde para estes lançamentos).

A criptomoeda está ainda a ser sustentada pela antecipação do mercado relativamente ao "halving" – que ocorre em abril e que é um mecanismo que reduz para metade a recompensa paga os mineradores de bitcoin.

Os investidores estiveram ainda a reagir ao anúncio da London Stock Exchange, que esta segunda-feira informou o mercado que vai passar a admitir "exchange traded notes" (ETN), que vão replicar o desempenho da bitcoin e ether.

Os ETN são muito semelhante aos ETF, mas o seu valor é calculado de maneira distinta, não sendo obrigatório a compra e venda de ativos subjacentes, em proporção à unidades de participação destes instrumentos que são transacionadas. 

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