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Bitcoin cai abaixo dos 60.000 dólares com pressão dos EUA e da China

A criptomoeda está a perder novamente gás nesta terça-feira, depois de alterações no pagamento de impostos nos EUA e de nova pressão feita pela China.

A atividade da Binance tem sido alvo da intervenção de reguladores de países como o Reino Unido, Japão e Canadá.
Edgar Su/Reuters
Gonçalo Almeida goncaloalmeida@negocios.pt 16 de Novembro de 2021 às 18:15
O preço da bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, voltou a cair abaixo dos 60.000 dólares por unidade numa altura em que todo o mercado de criptomoedas vive um novo período de turbulência com a pressão vinda das duas maiores economias do mundo.

"As criptomoedas são a classe de ativos a registar o pior desempenho durante a sessão europeia de hoje. Os criptoativos estão a ser pressionados por uma série de fatores", começa por explicar Henrique Tomé, Analista XTB, numa nota enviada às redações.

Uma das causas que precipita as quedas nos mercados de criptomoedas surge dos EUA, depois de o presidente Joe Biden, ter assinado a lei de infraestruturas no valor de 550 mil milhões de dólares, que inclui novidades no que diz respeito aos impostos que serão pagos sobre as mais-valias geradas por criptomoedas.

Além disso, o regulador do mercado norte-americano, a SEC, rejeitou o pedido da VanEck, no final da semana passada, para o lançamento de um novo ETF -  um fundo que se negoceia em bolsa como se fosse uma ação - de bitcoin. 

Depois, lembra o analista, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma chinesa "disse que está a explorar novas sanções para empresas e famílias que continuem a minerar criptomoedas à escala industrial", voltando à carga sobre este setor. 

Para além da bitcoin, que caiu para o patamar dos 58.500 dólares durante a manhã desta terça-feira, também outras criptomoedas como a litecoin ou a bitcoin cash registam perdas superiores aos 10%.
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