Notícia
Bankman-Fried pede desculpa a empregados da FTX
O fundador da plataforma continua a insistir que a queda da empresa se deveu a oito mil milhões de dólares de dívidas "esquecidas".
O fundador da plataforma cripto FTX, que caiu em desgraça e pediu proteção contra credores, escreveu aos seus ex-funcionários - Sam Bankman-Fried saiu da liderança da empresa na sequência do colapso - pedindo desculpa pelo seu papel no naufrágio da FTX.
Bankman-Fried insiste na missiva de que a queda da FTX pode ser explicada unicamente com oito mil milhões de dólares em dívida que tinham sido esquecidos.
Na carta, que foi primeiro divulgada pelo site CoinDesk, Sam Bankman-Fried escreve: "Lamento profundamente a minha falha de supervisão. Retrospetivamente, gostava que tivéssemos feito muitas coisas de forma diferente... Vou fazer o que puder para vos compensar - e aos clientes - nem que leve o resto da minha vida".
Apesar deste "mea culpa", o ex-CEO da FTX diz que a empresa era resgatável e que se não tivesse sido pressionado a pedir a proteção contra credores em meados deste mês a podia ter salvo.
"Provavelmente teríamos conseguido angariar financiamento significativo. Interesse potencial de milhares de milhões de dólares surgiram cerca de oito minutos depois de eu ter assinado os documentos do capítulo 11 [de proteção contra credores] da Lei de Falências. Entre esses fundos, os milhares de milhões de dólares em colaterais que a empresa detinha e o interesse manifestado por outras partes, acho que podíamos provavelmente devolver grande parte do valor aos clientes e salvar a empresa".
"Hove uma grande pressão coordenada, vinda do desespero, para pedir a proteção contra credores de toda a FTX, até de entidades que eram solventes. Com relutância, cedi a essa pressão, apesar de que devia saber melhor, gostava de ter dado ouvidos àqueles de vós que viram e ainda veem valor na plataforma, o que era aquilo em que acreditava e acredito, também".
Bankman-Fried insiste também que a FTX era, essencialmente, uma empresa saudável. Os dois "crashes" nos mercados cripto desde a primavera levaram à desvalorização dos seus ativos, apesar de contar com cada vez mais clientes.
Em novembro, os ativos tinham encolhido dos 60 mil mihões de dólares antes dos "crashes" para 17 mil milhões de dólares. Uma "corrida aos levantamentos" de oito mil milhões de dólares em poucos dias e a descoberta de outros oito mil milhões em dívidas relacionadas com antigos depósitos em numerário "antes da FTX ter contas bancárias", foram o golpe de misericórdia.
Bankman-Fried insiste na missiva de que a queda da FTX pode ser explicada unicamente com oito mil milhões de dólares em dívida que tinham sido esquecidos.
Apesar deste "mea culpa", o ex-CEO da FTX diz que a empresa era resgatável e que se não tivesse sido pressionado a pedir a proteção contra credores em meados deste mês a podia ter salvo.
"Provavelmente teríamos conseguido angariar financiamento significativo. Interesse potencial de milhares de milhões de dólares surgiram cerca de oito minutos depois de eu ter assinado os documentos do capítulo 11 [de proteção contra credores] da Lei de Falências. Entre esses fundos, os milhares de milhões de dólares em colaterais que a empresa detinha e o interesse manifestado por outras partes, acho que podíamos provavelmente devolver grande parte do valor aos clientes e salvar a empresa".
"Hove uma grande pressão coordenada, vinda do desespero, para pedir a proteção contra credores de toda a FTX, até de entidades que eram solventes. Com relutância, cedi a essa pressão, apesar de que devia saber melhor, gostava de ter dado ouvidos àqueles de vós que viram e ainda veem valor na plataforma, o que era aquilo em que acreditava e acredito, também".
Bankman-Fried insiste também que a FTX era, essencialmente, uma empresa saudável. Os dois "crashes" nos mercados cripto desde a primavera levaram à desvalorização dos seus ativos, apesar de contar com cada vez mais clientes.
Em novembro, os ativos tinham encolhido dos 60 mil mihões de dólares antes dos "crashes" para 17 mil milhões de dólares. Uma "corrida aos levantamentos" de oito mil milhões de dólares em poucos dias e a descoberta de outros oito mil milhões em dívidas relacionadas com antigos depósitos em numerário "antes da FTX ter contas bancárias", foram o golpe de misericórdia.