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Taxas máximas dos cartões de crédito voltam a baixar  

O único agravamento de taxas verifica-se no crédito pessoal, com o juro máximo a ser fixado em 5,6%.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 08 de Setembro de 2016 às 16:29
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No quarto trimestre nenhuma instituição financeira poderá cobrar uma taxa de juro superior a 17,3% nos cartões de crédito, de acordo com os limites anunciados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

 

A descida da taxa máxima é a segunda consecutiva, depois da tendência de queda ter sido interrompida no segundo trimestre, quando superou os 18% devido ao agravamento do imposto do selo sobre o crédito ao consumo, uma medida que consta do Orçamento do Estado para 2016.

 

A taxa para o terceiro trimestre já tinha descido, para 17,6%, registando agora nova queda nos últimos três meses do ano.

 

A tendência de queda verifica-se desde o primeiro trimestre de 2013, quando foram introduzidas mudanças na fórmula de cálculo das taxas máximas. De acordo com os dados do Banco de Portugal, em pouco mais de dois anos esta taxa já encolheu para menos de metade, uma vez que chegou a aproximar-se dos 40%.

 

No caso do crédito automóvel, que tem contribuído para o crescimento das novas operações de financiamento ao consumo, as TAEG (taxa anual de encargos efectiva global) vão cair em todas as modalidades. Na locação financeira ou ALD de automóveis novos, a taxa vai descer uma décima para 5,5%, enquanto nos automóveis usados vai recuar de 7,1% para 6,7%.


Quanto ao crédito pessoal, nos empréstimos com finalidade educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos a taxa vai subir uma décima para 5,6%. E nos financiamentos sem finalidade específica vai recuar de 14,4% para 14,2%.

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