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Malparado em mínimos de Dezembro de 2012

Pelo terceiro mês consecutivo, o montante de malparado nas carteiras dos bancos nacionais encolheu. Uma evolução justificada pela quebra do crédito de cobrança duvidosa nas empresas.

Paulo Duarte/Negócios
10 de Outubro de 2017 às 12:27
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As instituições financeiras nacionais tinham, em Agosto, 15.315 milhões de euros em crédito de cobrança duvidosa, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal, esta terça-feira. Este valor fica abaixo dos 15.392 milhões de euros registados um mês antes. Trata-se mesmo do valor mais baixo desde Dezembro de 2012.


Esta queda ficou a dever-se essencialmente à evolução registada nas empresas. No caso das sociedades não financeiras, o valor do crédito de cobrança duvidosa ascendia a 10.446 milhões de euros, menos do que os 10.533 milhões de euros registados em Julho. O valor registado em Agosto é mesmo o mais baixo desde Janeiro de 2013. E representa 14% de todo o dinheiro emprestado a empresas.


No que diz respeito às famílias, o valor de crédito de cobrança duvidosa ascendeu a 4.869 milhões de euros, ligeiramente acima dos 4.859 milhões de euros verificados um mês antes. Neste caso, tanto o malparado na habitação como ao consumo aumentaram no último mês, segundo os dados do Banco de Portugal.


No caso dos empréstimos para a compra de casa, o crédito de difícil recuperação ascende a 2.112 milhões de euros, o que compara com os 2.100 milhões de euros relativos ao mês anterior. Este valor representa 2,26% de todo o dinheiro emprestado para a compra de casa.


No que diz respeito ao crédito ao consumo, o malparado ascende a 747 milhões de euros, mais do que os 708 milhões de euros registados em Julho. Este valor significa 5,67% de todo o dinheiro concedido neste segmento.


Quanto aos empréstimos para outros fins, o valor de crédito de cobrança duvidosa é de 20.10 milhões de euros, menos do que os 2.051 milhões de euros relativos ao mês anterior. O valor de malparado verificado em Agosto representa 24,4% de todo o financiamento concedido neste segmento. 

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