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Juros do crédito à habitação mantêm-se abaixo de 1%

A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu ligeiramente em março mas manteve-se abaixo da marca de 1%.

Vai haver empréstimos sem juros do Estado para ajudar inquilinos e senhorios.
Sérgio Lemos
20 de Abril de 2020 às 11:55
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A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu ligeiramente no mês passado, mas manteve-se abaixo de 1%, um patamar quebrado em fevereiro pela primeira vez.

Segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 20 de abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu de 0,997%, em fevereiro, para 0,998%, em março.

Para aquisição de habitação, o destino mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu 0,1 pontos base face a fevereiro para 1,019%.

Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, ou seja desde o início de 2020, os juros caíram de 1,131% para 1,118%.

Em março, o capital médio em dívida aumentou 85 euros, fixando-se em 53.840 euros, e a prestação média aumentou um euro, para 249 euros.

Deste valor, 45 euros (18%) correspondem a pagamento de juros e 204 euros (82%) a capital amortizado.

Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 106.140 euros, mais 244 euros que em fevereiro.

Março quebra desta forma uma série de sete meses consecutivos de descida dos juros do crédito à habitação, que culminaram, em fevereiro, com a quebra do patamar dos 1%, um mínimo desde pelo menos janeiro de 2009, data em que tem início esta série estatística do INE.

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