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Avaliação bancária com aumento mais lento desde fevereiro

O valor mediano de avaliação bancária subiu novamente em setembro para 1.541 euros. Também o número de avaliações cresceu em termos mensais.

Em Portugal, a classe média tem dos rendimentos mais baixos da União Europeia, entre 7.575 e 20.200 euros líquidos anuais.
SaraMatos
27 de Outubro de 2023 às 11:24
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A avaliação bancária das casas voltou a subir em setembro para um valor mediano de 1.541 euros por metro quadrado, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mantendo-se assim em máximos do início da série que remonta a janeiro de 2011.

Face a agosto, trata-se de um aumento de 3 euros, o que representa uma subida mensal de 0,2%. É também a aceleração mais lenta desde fevereiro de 2023 em que caiu sete euros.


Já face ao mesmo período do ano anterior, a taxa de variação fixou-se em 7,8%, valor que compara com 8,8% em agosto.

"A Região Autónoma da Madeira apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (2,8%) e o Algarve a maior descida (-0,6%)", detalha o INE.

Por tipologia de habitação, o maior aumento verificou-se em apartamentos, com o valor mediano de avaliação bancária a situar-se em 1.708 euros por metro quadrado (mais 7,4% relativamente a setembro do ano passado). "Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2 148 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2 047 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1 135 euros/m2)", indica o instituto de estatísticas nacional.

Em termos de tipologia, o valor mediano da avaliação para apartamentos T2 desceu 11 euros para 1.720 euros, os T3 subido sete euros para 1.525 euros. "No seu conjunto, estas tipologias representaram 78,3% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise", revela o INE.

Já nas moradias, o valor foi de 1.198 euros por metro quadrado, o que representa um acréscimo de 5,5% face ao período homólogo. "Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2 169 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2 080 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (973 euros/m2 e 1 043 euros/m2, respetivamente)", pode ler-se.

Todas as tipologias de moradias cresceram entre três e sete euros em termos mensais.

As regiões do Algarve, a área metropolitana de Lisboa, a região autónoma da Madeira e o Alentejo litoral apresentaram valores de avaliação 39,6%, 33,2%, 13,8% e 9,9%, respetivamente, superiores à mediana do país. Em sentido contrário, "Alto Tâmega, Terras de Trás-os-Montes e Beiras e Serra da Estrela foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-49,0%, -48,6% e -47,8% respetivamente)", indica o INE.

No mês em causa, setembro, foram consideradas 24.929 avaliações bancárias, menos 3,5% do que no mesmo período do ano anterior. Já face a agosto foi registada uma subida de 1,3%.
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