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Avaliação bancária com a maior subida desde 2011

O metro quadrado atingiu em fevereiro os 1.810 euros, assinalando uma subida de 36 euros face aos dados de janeiro, a maior desde o início da série do Instituto Nacional de Estatística, em janeiro de 2011.

DR
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O preço das casas avaliadas pelos bancos para conceder crédito voltou a aumentar. O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.810 euros por metro quadrado em fevereiro, mais 36 euros que no mês anterior - a maior subida nominal desde o início da série em janeiro de 2011. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 16%, acima dos 14,75% registados em dezembro.

O valor atingiu assim um novo máximo de sempre um mês depois de terem entrado em vigor novos incentivos à compra da primeira casa por jovens. Além da isenção do pagamento de IMT, do imposto do selo e de emolumentos que transitou do ano passado, desde o início do ano que cidadãos até aos 35 anos têm também ao dispor uma garantia pública que facilita o financiamento a 100%.

A Região Autónoma da Madeira apresentou o aumento mais expressivo face a janeiro, de 4%, não se tendo verificado qualquer descida. Já em comparação com fevereiro de 2024, o valor mediano das avaliações cresceu 16%, observando-se a variação mais intensa na Península de Setúbal (17,1%), não tendo também ocorrido qualquer descida.

Em termos de tipologia, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 2.032 euros por metro quadrado, 16,7% superior a fevereiro de 2024. Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2.699 euros) e no Algarve (2.350 euros), tendo o Alentejo apresentado o valor mais baixo (1.272 euros). A Península de Setúbal apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (17,8%), tendo-se verificado no Alentejo a única descida de 0,6%.

Já no caso das moradias, o valor mediano foi de 1.347 euros por metro quadrado, o que representa um acréscimo de 9,5% em relação a janeiro. Os valores mais elevados observaram-se igualmente na Grande Lisboa (2.529 euros) e no Algarve (2.448 euros), registando o Centro e o Alentejo os valores mais baixos (1.019 euros e 1.098 euros, respetivamente). A Região Autónoma da Madeira apresentou o maior crescimento homólogo (17,6%) e, também neste caso, não se registou qualquer descida.

O INE indica ainda que, para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de fevereiro de 2025, foram consideradas 35.095 avaliações (22.862 apartamentos e 12.233 moradias), mais 23,9% do que no período homólogo. Em comparação com o período anterior, realizaram-se menos 175 avaliações bancárias, o que corresponde a um decréscimo de 0,5%.

(Notícia atualizada às 11:37h)

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