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CaixaBI sobe preço-alvo da Galp para 14,60 euros mas baixa recomendação para “reduzir”

A nova avaliação atribuída pela casa de investimento implica um potencial de desvalorização das acções de 6,5%.

A Galp indicou que a taxa de execução dos projectos de extracção no Brasil não foi afectada pela situação política. Além disso, a regulação no país é mais favorável, com a participação mínima que a Petrobras tem de ter nos projectos de exploração a baixar. No segmento de refinação, a petrolífera indicou que iniciou no ano passado um sistema para melhorar a eficiência e que pode gerar uma margem adicional de um dólar por barril. O preço-alvo é de 15,10 euros com recomendação de 'neutral'.
19 de Dezembro de 2017 às 18:32
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O CaixaBI subiu o preço-alvo para as acções da Galp Energia de 13,80 para 14,60 euros, estendendo o horizonte temporal da análise para 2018.

 

A nova avaliação tem implícito um potencial de desvalorização de cerca de 6,5%, tendo em conta a cotação de fecho desta terça-feira (15,61 euros). A recomendação baixa de "neutral" para "reduzir", em resultado do preço actual de mercado.

 

No que respeita aos resultados, os analistas melhoram as previsões de lucros para este ano de 470 para 559 milhões de euros, e revêem em baixa as de 2018, de 548 para 531 milhões.

 

Recordando que o desempenho da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva (na foto) superou o do índice de Petróleo e Gás do Stoxx600 desde Março – e especialmente a partir de Julho – os analistas referem que a avaliação actual "assume que esta performance poderá ter sido excessiva, tendo em conta as previsões para a geração de cash flow".

 

Ainda assim, a visão do CaixaBI sobre a Galp "permanece intocada", com a casa de investimento a ver empresa como uma das poucas histórias de crescimento de dois dígitos que começa a materializar-se. "As previsões de maior produção no Brasil são agora visíveis e, mais importante, o dinheiro de Lula/Iracema começa a fluir e a tornar-se relevante", acrescentam os especialistas na nota de análise divulgada esta terça-feira, 19 de Outubro.

 

A casa de investimento diz que a Galp está a passar actualmente por um período de transição que, basicamente, é apenas a materialização das grandes descobertas no pré-sal brasileiro que começaram em 2006/2007.

 

"Depois desta jornada de 10 anos, a empresa e os seus parceiros estão a colher os frutos dessas descobertas e investimentos com o aumento do free cash flow", sublinha a nota. "Mais dinheiro disponível dá à gestão mais flexibilidade em termos de projectos de crescimento e remuneração dos accionistas, mas também mais responsabilidade para maximizar o retorno desse dinheiro".

 

Esta terça-feira, as acções da Galp desceram 0,10% para 15,61 euros.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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