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CaixaBI melhora preço-alvo e recomendação da Sonae Capital. Potencial de subida é de 19%

Os analistas do CaixaBI melhoraram o preço-alvo da Sonae Capital para 1,05 euros, apesar de terem cortado as estimativas de resultados para os próximos três anos.

O CaixaBI destaca o facto de a Sonae Capital ter vendido activos considerados não-core, focando-se na área do turismo, numa altura em que o país está a registar um 'boom' neste sector. 'A Sonae Capital é agora uma empresa mais orientada para o turismo (operando através do Tróia Resort), com exposição a um negócio de rápido crescimento (ginásios) e a investir em negócios mais estáveis, como a energia', salienta a nota de análise. Os analistas admitem que 'a história da Sonae Capital não é fácil de acompanhar' devido às mudanças de portfólio, mas acreditam que 'a empresa pode tirar partido do ‘boom’ do turismo, dos vistos ‘gold’ e da popularidade única que de que o país está a ser alvo entre a comunidade de viajantes'. O CaixaBI avalia a empresa liderada por Paulo Azevedo em 1,05 euros, o que confere à cotada um potencial de subida de 13,76% face ao valor de fecho de sexta-feira.
Paulo Duarte
18 de Dezembro de 2017 às 18:39
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O CaixaBI reviu em alta o preço-alvo para as acções da Sonae Capital de 0,82 euros para 1,05 euros, com o horizonte temporal da análise a ser alargado para o final de 2018. Tendo em conta o valor de fecho desta segunda-feira (88 cêntimos), a nova avaliação atribui aos títulos da empresa liderada por Cláudia Azevedo um potencial de subida de 19,3%.

A recomendação passou de "reduzir" para "comprar".

 

Apesar desta melhoria, os analistas revêem em baixas as suas estimativas para os lucros atribuíveis aos accionistas nos próximos três anos. As projecções apontam agora para prejuízos de 500 mil euros em 2018 e lucros de 3,9 milhões e 8,5 milhões em 2019 e 2020, respectivamente.

 

Na nota de análise divulgada esta segunda-feira, 18 de Dezembro, os analistas explicam que a revisão das estimativas serve para incorporar "as tendências observadas no terceiro trimestre de 2017" relativamente a uma empresa que tem alterado o seu portefólio de negócios, estando agora mais orientada para o turismo.

 

"Depois de ter vendido alguns activos não estratégicos, nomeadamente a sua participação na Norscut, a Sonae Capital é uma empresa mais orientada para o turismo (operando através do Troia Resort e do sector da hotelaria), com exposição ao sector de rápido crescimento do fitness e a investir no negócio mais estável da energia", refere o CaixaBI.

 

Os analistas sublinham que a empresa ainda possui um vasto conjunto de imóveis vendáveis "que não são fáceis de monetizar devido ao seu tamanho ou localização" e um negócio de Refrigeração & AVAC que está, actualmente, num processo de reestruturação.

 

"Embora reconheçamos que a história da Sonae Capital não é fácil de seguir devido às mudanças em curso no seu portefólio de negócios, pensamos que a empresa pode tirar proveito do ‘boom’ do turismo, dos vistos gold e da popularidade única de que o país goza entre os viajantes", apontam os analistas.

 

As acções da Sonae Capital encerraram a sessão desta segunda-feira a valorizar 0,92% para 88 cêntimos.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

(Notícia corrigida às 19:39. Potencial de subida é de 19,3% e não de 10,9%)

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