Notícia
CaixaBank/BPI sobe recomendação do BCP e reforça ganho potencial para 35%
Os analistas do banco de investimento aumentaram a recomendação para o BCP, numa altura em que a sua prestação em bolsa tem beneficiado com as boas notícias sobre os avanços das vacinas.
Os analistas do CaixaBank/BPI elevaram a recomendação do BCP de "neutral" para "comprar", mantendo o preço-alvo nos 14 cêntimos por ação, o que lhe confere um retorno potencial de 35,5% face ao valor de fecho da sessão de ontem, de acordo com uma nota de "research" divulgada nesta quarta-feira.
"Esperamos que os ganhos continuem pressionados pelos altos níveis de provisões (...). O lucro líquido deverá ser pressionado pelas baixas taxas de juro e um aperto na previsão dos volumes de empréstimos", começam por escrever os analistas, que mostram, ainda assim, que o título sugere um ganho de 45% a longo prazo.
O banco acrescenta que "apesar dos desafios colocados pela pandemia, o BCP tem sido capaz de reduzir as suas exposições não produtivas [NPE] em 13% nos primeiros nove meses de 2020. Ao mesmo tempo, o banco melhorou os rácios de capital".
Até ao momento, foram negociadas cerca de 31 milhões de ações do banco liderado por Miguel Maya, que compara com a média móvel dos últimos seis meses de 48,7 milhões.
As ações estão a valorizar mais de 3,87% para acima do patamar dos 10,5 cêntimos por ação, num dia em que o setor da banca na Europa ganha 0,4%.
Na semana passada, as ações do BCP escalaram 31%, naquela que é a maior valorização semanal desde que entrou em bolsa em 1993. Os analistas argumentam que após este disparo, o banco pode ter pouco espaço para ganhos adicionais no curto prazo, mas os mínimos já ficaram para trás.
Apesar da escalada registada, o BCP continua a acumular o pior desempenho entre as 17 cotadas que atualmente têm lugar no índice nacional PSI-20. As ações tombam cerca de 51% desde o início do ano.
"Esperamos que os ganhos continuem pressionados pelos altos níveis de provisões (...). O lucro líquido deverá ser pressionado pelas baixas taxas de juro e um aperto na previsão dos volumes de empréstimos", começam por escrever os analistas, que mostram, ainda assim, que o título sugere um ganho de 45% a longo prazo.
Até ao momento, foram negociadas cerca de 31 milhões de ações do banco liderado por Miguel Maya, que compara com a média móvel dos últimos seis meses de 48,7 milhões.
As ações estão a valorizar mais de 3,87% para acima do patamar dos 10,5 cêntimos por ação, num dia em que o setor da banca na Europa ganha 0,4%.
Na semana passada, as ações do BCP escalaram 31%, naquela que é a maior valorização semanal desde que entrou em bolsa em 1993. Os analistas argumentam que após este disparo, o banco pode ter pouco espaço para ganhos adicionais no curto prazo, mas os mínimos já ficaram para trás.
Apesar da escalada registada, o BCP continua a acumular o pior desempenho entre as 17 cotadas que atualmente têm lugar no índice nacional PSI-20. As ações tombam cerca de 51% desde o início do ano.