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UniCredit detém mais de 2% dos CTT

O banco italiano adquiriu mais de 3 milhões de acções dos CTT, ficando assim com uma participação qualificada na empresa. Além do UniCredit, também o Goldman Sachs e o Deutsche Bank detêm mais de 2% dos CTT.

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O banco italiano UniCredit, através da sociedade gestora de fundos PAMSA, detém uma participação qualificada nos CTT, "correspondente a 3.128.282 acções, representando 2,085% do capital social e 2,085% dos direitos de voto" da empresa, segundo um comunicado da empresa à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

O UniCredit, que adquiriu a totalidade das acções no dia 10 de Janeiro de 2014, é a terceira instituição financeira a ter uma participação qualificada nos CTT. Tendo em conta o preço de fecho no dia 10 de Janeiro, esta compra poderá ter representado um investimento de 18,5 milhões de euros.

 

O banco norte-americano Goldman Sachs detém 5%, enquanto a instituição alemã Deutsche Bank comprou 2% do capital da empresa.

 

Em comunicado emitido a 11 de Dezembro, os CTT informaram que o Goldman Sachs detém 4,998% da empresa após a compra de 7.496.479 acções. A compra foi realizada a 5 de Dezembro de 2013 (dia em que a empresa se estreou em bolsa) e, tendo em conta o preço a que as acções foram vendidas na privatização, ou seja 5,52 euros, esta representa um investimento de 41,4 milhões de euros.

 

Já o Deutsche Bank adquiriu cerca de três milhões de acções da nova cotada na venda directa (antes da estreia em bolsa), ficando, assim, com 2,04% do seu capital, num investimento de 16,9 milhões de euros. 

 

O Estado alienou 70% do capital dos CTT, tendo fixado o preço das acções a 5,52 euros, o que corresponde ao valor mais elevado do intervalo estabelecido pelo Governo no lançamento da operação. No total entraram em bolsa 105 milhões de acções dos CTT que começaram a negociar no dia 5 de Dezembro. 

 

As acções do CTT encerraram a sessão desta quarta-feira, 15 de Janeiro, a valorizar 5,40% para 6,25%. Os títulos da empresa beneficiaram do início de cobertura de três bancos de investimentoBES, BCP e JPMorgan recomendam comprar acções da empresa e os preços-alvo apontam para uma média de 7,12 euros. 

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