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Novabase paga dividendo extraordinário de 50 cêntimos
A Novabase propõe-se a distribuir 15,7 milhões de euros de reservas e resultados acumulados em dividendos aos accionistas. A proposta é votada a 26 de Outubro. A rendibilidade do dividendo é 15,6%.
A Novabase propõe pagar dividendos de 50 cêntimos aos seus accionistas. A proposta parte do conselho de administração da tecnológica e será votada na assembleia-geral extraordinária de 26 de Outubro.
"O conselho de administração propõe que seja deliberado que, nos termos da lei, sejam pagos aos accionistas 15,7 milhões de euros da rubrica de reservas e resultados acumulados, correspondente a um total de 0,50 euros por acção, relativamente ao número de acções emitidas", assinala o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A empresa presidida por Luís Paulo Salvado (na foto) justifica que há, neste momento, "todo o interesse em promover medidas de remuneração accionista", colocando-a em contraponto "às aplicações financeiras alternativas disponíveis no mercado".
Além disso, sublinha a Novabase, "a capacidade financeira" continua intacta, mantendo a capacidade para cumprir os planos de investimento, "dispondo de liquidez amplamente suficiente para financiar as suas necessidades de curto e médio prazo". Como a distribuição das reservas não coloca em causa a situação patrimonial, a empresa avança para o pagamento de dividendos. Esta proposta avança se for aprovado o primeiro ponto em discussão na assembleia-geral que é a aprovação do balanço intercalar até Agosto.
O dividendo habitual, que é pago em relação aos resultados do ano anterior, foi desembolsado em Maio passado. A remuneração accionista, aí, foi de 15 cêntimos, mais do que os 12 cêntimos anteriormente pagos. Agora, avança para a distribuição de 0,50 euros e modo extraordinário.
A Novabase encerrou a sessão bolsista desta quarta-feira a valer 3,20 euros por acção, o que indica que o rendimento por acção do dividendo ("dividend yield") é de 15,6%.
A principal accionista da Novabase é a HNB, empresa de que são accionistas vários gestores da empresa, como o próprio Luís Paulo Salvado, com 26,5% do capital. Juntamente com várias participações individuais incluídas de gestores e outros investidores, a HNB tem um acordo parassocial, a cujas partes é imputada uma participação total de 40%. Já a Partbleu, de Pais do Amaral, detém 10,1% da Novabase.
A britânica IBIM2 Limited, a gestora de activos do Santander e Fernando Fonseca Santos detêm, cada um, participações em torno de 5%, a que acrescem ainda as posições de 3,3% de Maria Oliveira Martins e de 2,13% da Lazard.
(Notícia actualizada às 17:42 com mais informações)