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BPI acredita que Sonae Capital vai pagar dividendos “relevantes” em 2019
A venda de uma parcela de Tróia permitiu à Sonae Capital registar uma mais-valia superior a 15 milhões de euros. O BPI acredita que esta operação, em conjunto com outras, vai levar a empresa a distribuir dividendos significantes.
A Sonae Capital anunciou no passado dia 28 de Junho a venda de uma parcela do empreendimento de Tróia, à francesa Lagune Troia, por 20 milhões de euros. E entretanto adiantou que o activo em questão, adquirido em 1997, está inscrito no seu balanço por, aproximadamente, 4,5 milhões de euros, incluindo custos de transacção. O que significa que esta alienação representará uma mais-valia de 15,5 milhões de euros.
O BPI acredita que "este negócio, em conjunto com outras vendas potenciais de imobiliário", com o banco de investimento a admitir a venda do projecto Efanor por 30 milhões de euros, pode levar a que a Sonae Capital pague "um dividendo relevante em 2019".
Esta visão do BPI não é nova. Já em Abril, quando a parcela de Tróia ainda não estava vendida, o BPI já antecipava este cenário.
Na altura, o banco de investimento dizia acreditar que a Sonae Capital, liderada por Cláudia Azevedo, estaria próxima de vender activos relevantes, com destaque para o de Tróia.
Isto, juntamente com os acordos de compra e venda de mais 5 milhões de euros já assinados, "poderá permitir à Sonae Capital encaixar 75 milhões em 2017-2018 com a venda de activos", concretizavam os analistas, que adiantavam que "dos 75 milhões, pelo menos 45 milhões "poderão ser distribuídos como dividendos".
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.