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BPI acredita que Sonae Capital vai pagar dividendos “relevantes” em 2019

A venda de uma parcela de Tróia permitiu à Sonae Capital registar uma mais-valia superior a 15 milhões de euros. O BPI acredita que esta operação, em conjunto com outras, vai levar a empresa a distribuir dividendos significantes.

A Sonae Capital é actualmente a única cotada da bolsa lisboeta que apenas tem recomendações de compra. A dona do Tróia Resort apenas é acompanhada pelo BPI e pelo CaixaBI, mas é aposta para ambos os bancos de investimento. 'A empresa pode tirar partido do ‘boom’ do turismo, dos vistos ‘gold’ e da popularidade única de que o país está a ser alvo entre a comunidade de viajantes', escreveu recentemente o CaixaBI. Face ao preço-alvo médio de 1,19 euros, a empresa apresenta um potencial de subida de 17%. A Sonae Capital é de longe a cotada do PSI-20 com melhor desempenho em 2018 (+14,32%).
04 de Julho de 2018 às 10:32
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A Sonae Capital anunciou no passado dia 28 de Junho a venda de uma parcela do empreendimento de Tróia, à francesa Lagune Troia, por 20 milhões de euros. E entretanto adiantou que o activo em questão, adquirido em 1997, está inscrito no seu balanço por, aproximadamente, 4,5 milhões de euros, incluindo custos de transacção. O que significa que esta alienação representará uma mais-valia de 15,5 milhões de euros.

 

O BPI acredita que "este negócio, em conjunto com outras vendas potenciais de imobiliário", com o banco de investimento a admitir a venda do projecto Efanor por 30 milhões de euros, pode levar a que a Sonae Capital pague "um dividendo relevante em 2019".

 

Esta visão do BPI não é nova. Já em Abril, quando a parcela de Tróia ainda não estava vendida, o BPI já antecipava este cenário.

 

Na altura, o banco de investimento dizia acreditar que a Sonae Capital, liderada por Cláudia Azevedo, estaria próxima de vender activos relevantes, com destaque para o de Tróia. 

 

Isto, juntamente com os acordos de compra e venda de mais 5 milhões de euros já assinados, "poderá permitir à Sonae Capital encaixar 75 milhões em 2017-2018 com a venda de activos", concretizavam os analistas, que adiantavam que "dos 75 milhões, pelo menos 45 milhões "poderão ser distribuídos como dividendos".

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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