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Wall Street prossegue senda altista com Nasdaq em máximos de sempre

As principais bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em terreno positivo, ainda a serem sustentadas pelo facto de a Reserva Federal norte-americana ter mantido os juros nos actuais níveis. O Nasdaq atingiu um novo máximo histórico.

Reuters
22 de Setembro de 2016 às 21:36
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O Standard & Poor’s 500 fechou a sessão desta quinta-feira a somar 0,60% para 2.177,03 pontos e o índice industrial Dow Jones avançou 0,84% para se fixar nos 18.392,46 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, valorizou 0,84% para 5.339,52 pontos. Durante a sessão chegou a atingir os 5.342,88 pontos, patamar nunca antes alcançado na sua história.

 

A Reserva Federal norte-americana anunciou ontem, após a reunião de dois dias sobre política monetária, que decidiu não mexer nos juros, apontando para o final do ano a probabilidade de isso poder acontecer.

 

Os investidores gostaram. Até porque o Banco do Japão fez o mesmo e já na semana passada o Banco de Inglaterra tinha decidido no mesmo sentido.

 

Segundo as projecções compiladas pela Bloomberg, os especialistas e intervenientes no mercado dos EUA vêem como provável duas subidas dos juros directores por parte da Fed no próximo ano, quando a projecção média em Junho passado apontava para três. Em Dezembro de 2015 a Reserva Federal aumentou as taxas de juro pela primeira vez desde Junho de 2006.

 

Os ‘traders’ têm estado a perder fé na capacidade de a Fed divergir da postura acomodatícia dos bancos centrais na Europa e no Japão, num contexto de sinais de solidez inconsistente na maior economia mundial, sublinha a Bloomberg. A probabilidade de uma subida dos juros ainda este ano é de 60%, segundo as projecções compiladas.

 

"Mesmo que as taxas de juro desçam em Dezembro, a trajectória de subida dos juros está a começar a inverter para a baixa, e isso dá mais fôlego às bolsas", comentou por seu lado um estratega da McQueen, Ball & Associates, Bill Schultz.

 

"Dos EUA à Europa, passando pela Ásia, os mercados estão a enviar um sinal muito claro: o de que a era do dinheiro barato está longe de ter terminado", refere ainda a agência noticiosa. Com efeito, salienta a Bloomberg, os operadores acorreram às acções, obrigações e matérias-primas, uma vez que a decisão da Fed de rever em baixa as suas perspectivas quanto às futuras subida dos juros aliviou os receios de que os bancos centrais a nível mundial começassem a retirar os estímulos à economia. 

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