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Wall Street volta a subir com expectativa de acordo entre EUA e China

O otimismo com as negociações entre a China e os Estados Unidos impulsionaram as ações em Wall Street. A fabricante de brinquedos Mattel destacou-se nos ganhos.

Reuters
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A semana em Wall Street iniciou com o mesmo sentimento com que terminou última. Os índices acionistas voltaram a valorizar, continuando a recuperar das perdas sofridas no final de 2018, beneficiando dos sinais positivos sobre um possível acordo entre os Estados Unidos e a China na frente comercial. Em entrevista à CNBC, o secretário para o Comércio, Wilbur Ross, disse que existem "boas probabilidades" de haver acordo.

O Dow Jones 0,42% para 23.531,35 pontos e o S&P 500 avançou 0,7% para os 2.549,69 pontos. O Nasdaq ganhou 1,26% para 6.823,47 pontos. Apesar dos índices terem fechado em alta, aliviaram alguns dos ganhos na parte final da sessão.

Na sexta-feira as bolsas norte-americanas subiram 3% e evitaram começar o ano com a pior semana do Dow Jones e do S&P 500 desde 2000. Para esse desempenho contribuíram os dados robustos do mercado de trabalho e a flexibilidade expressa por Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, quanto à condução da política monetária este ano.

A contribuir para o otimismo na sessão de hoje está a ida do conselheiro económico do presidente Xi Jinping, Liu He, às negociações que se iniciaram esta semana entre as autoridades norte-americanas e as chinesas. Esta semana é marcada pela nova tentativa de chegar a acordo antes do final de fevereiro, altura em que terminam as tréguas da disputa comercial firmadas entre os dois países a 1 de dezembro.

Também hoje, numa entrevista à CNBC, o secretário para o Comércio, Wilbur Ross, assegurou que existem "boas probabilidades" de haver um acordo "razoável" para resolver os assuntos mais imediatos. Mais difícil será o acordo sobre assuntos estruturais relativos ao comércio entre os dois países, admitiu Ross. No domingo, Donald Trump disse que as negociações estavam a correr "muito bem" e que a travagem da economia chinesa daria razões a Pequim para chegar a acordo com Washington

Por outro lado, a paralisação parcial do Governo federal norte-americano continua a pesar nas decisões dos investidores. Trump admitiu que a barreira entre os EUA e o México - que está a criar todo este impasse - poderá ser de aço em vez de cimento, caso isso desbloqueie as negociações com o Partido Democrata, que agora detém maioria na câmara baixa do congresso. O Governo norte-americano está hoje no 14.º dia de encerramento parcial - o segundo maior em 40 anos -, sendo que o presidente já admite um cenário em que declara o estado de "emergência nacional".

Quanto a cotadas, foram as tecnológicas que mais impulsionaram os índices, com a Netflix a ganhar 6,34% e a Amazon a subir 3,49%.

 

A Mattel foi a estrela da sessão, ao marcar uma valorização de 7,68% para 11,21 dólares. A fabricante de brinquedos beneficiou com o acordo de licenciamento que assinou com o grupo musical BTS.

 

A "boys band" coreana vai ter bonecos fabricados pela Mattel, o que está a gerar uma expectativa positiva sobre a evolução das receitas da fabricante de brinquedos. As ações da Mattel também recuperam da violenta queda de 28% sofrida em dezembro.  

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