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Wall Street soma e segue de recorde em recorde
As bolsas norte-americanas encerraram em terreno positivo, a marcarem novos recordes, sustentadas pelos bons dados económicos e pelas boas notícias na frente comercial. O processo de destituição de Trump passou ao lado.
O Dow Jones encerrou a somar 0,49% para 28.377,03 pontos, depois de na negociação intradiária ter fixado um máximo histórico nos 28.381,48 pontos.
O Standard & Poor’s 500, por seu lado, avançou 0,44% para 3.205,37 pontos, após marcar um pouco antes o valor mais alto de sempre, nos 3.205,48 pontos.
O S&P 500 já sobe mais de 7% no acumulado do atual trimestre e a valorização anual ascende a 27%.
O tecnológico Nasdaq Composite também ganhou terreno, a valorizar 0,67% para 8.887,22 pontos. Durante a sessão estabeleceu um novo recorde nos 8.887,77 pontos.
Os investidores relevaram o processo de ‘impeachment’ do presidente Donald Trump, que com a aprovação na Câmara dos Representantes (maioria democrata) passa agora para o Senado. Acontece que a câmara alta do Congresso é de maioria republicana, pelo que não se espera que o chefe da Casa Branca seja destituído.
Os novos dados económicos encorajadores ajudaram ao movimento de subida nesta quinta-feira, nomeadamente no que diz respeito aos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada nos EUA – que voltaram a diminuir.
Por outro lado, a frente comercial continua a trazer otimismo aos mercados e a trazer de volta os investidores que apostam em ativos de maior risco, como é o caso das ações.
A China concordou em eliminar as taxas aduaneiras sobre seis produtos químicos e petrolíferos norte-americanos, o que animou a negociação. Conforme explicou Pequim, a isenção durará um ano, a contar a partir de 26 de dezembro.
Esta notícia ajudou as cotações do petróleo a reforçarem as subidas, o que impulsionou as cotadas do setor – que ontem já tinham sido sustentadas à conta da quedas das reservas norte-americanas de crude na semana passada.
Também o setor das telecomunicações esteve hoje a ganhar terreno do outro lado do Atlântico.
Amanhã é dia de "bruxaria quádrupla" nos mercados europeus e norte-americanos, sendo um dia historicamente mais volátil, especialmente na última hora de negociação, com um elevado volume de transações.