Notícia
Wall Street sobe pela sexta sessão consecutiva
O acordo entre os EUA e o México e a expectativa de descida dos juros estão a suportar as bolsas norte-americanas. Nem as ameaças e críticas de Donald Trump parecem, para já, afetar o sentimento positivo dos investidores.
As bolsas norte-americanas abriram em alta na sessão desta terça-feira, 11 de junho, acumulando assim seis subidas consecutivas. Wall Street negoceia assim em máximos do final de abril, o que quer dizer que o mês "negro" de maio já foi ultrapassado. A expectativa de que os juros diretores possam descer em breve tem ajudado na recuperação das bolsas, assim como mais um anúncio de estímulos por parte do Governo chinês.
O Dow Jones arrancou a sessão com uma subida de 0,58% para os 26.216,14 pontos, o Nasdaq valoriza 1,04% para os 7.904,355 pontos e o S&P 500 avança 0,74% para os 2.908,35 pontos. Os três índices acumulam pelo menos seis sessões consecutivas de ganhos e no caso do Dow Jones o ciclo de ganhos já vai nas sete sessões, o maior desde maio de 2018, altura em que acumulou oito subidas.
Antes do arranque da negociação em Wall Street, o presidente norte-americano voltou a atacar a política monetária da Reserva Federal no Twitter. Apesar de na semana passada o presidente da Fed, Jerome Powell, ter admitido uma redução dos juros caso necessário, Donald Trump apelidou de "ridículo" o aperto monetário, argumentando que as taxas de juro estão "muito elevadas". Para Trump o ambiente de baixa inflação vivida nos EUA, abaixo da meta implícita da Fed, é "uma coisa muito bonita".
A influenciar os mercados na sessão de hoje está também mais uma ameaça de Donald Trump. O presidente norte-americano avisou ontem que se não houver encontro com Xi Jinping no G-20, no final deste mês, em Osaka (Japão), irá aumentar as tarifas de imediato, sugerindo que as taxas podem ir além dos 25%. Além disso, Trump apontou para um novo alvo: o vinho francês, revelou, numa visita a França.
Em termos de cotadas, o destaque vai para a queda de 10% da Beyond Meat. As ações da empresa que vende produtos vegan estão a cair após uma vertiginosa subida de 572% desde 1 de maio, dia em que os títulos da Beyond Meat foram admitidos à negociação em Nova Iorque. A desvalorização acontece no dia em que a JP Morgan Chase considerou que a cotada está agora sobrevalorizada dado que a avaliação bolsista implícita de 10 mil milhões de dólares é 27 vezes superior às vendas estimadas de 2020, segundo a Bloomberg.
Nas subidas destacam-se cotadas mais sensíveis às notícias sobre as relações comerciais como é o caso das chinesas Baidu, Alibaba e JD, que estão cotadas em Nova Iorque, assim como a Boeing, a Caterpillar e o grupo de tecnológicas conhecidas como as FAANG - Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google - que sobem entre 1% a 1,6%.
O Dow Jones arrancou a sessão com uma subida de 0,58% para os 26.216,14 pontos, o Nasdaq valoriza 1,04% para os 7.904,355 pontos e o S&P 500 avança 0,74% para os 2.908,35 pontos. Os três índices acumulam pelo menos seis sessões consecutivas de ganhos e no caso do Dow Jones o ciclo de ganhos já vai nas sete sessões, o maior desde maio de 2018, altura em que acumulou oito subidas.
No arranque da semana são as tréguas entre os EUA e o México que beneficiam a negociação. No sábado os EUA firmaram um acordo comercial com o México - ficando assim suspensas as tarifas que entrariam em vigor ontem - que fica dependente do cumprimento de medidas "sem precedentes" relativas ao controlo do fluxo migratório por parte das autoridades mexicanas.This is because the Euro and other currencies are devalued against the dollar, putting the U.S. at a big disadvantage. The Fed Interest rate way too high, added to ridiculous quantitative tightening! They don’t have a clue! https://t.co/0CpnUzJqB9
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 11 de junho de 2019
A influenciar os mercados na sessão de hoje está também mais uma ameaça de Donald Trump. O presidente norte-americano avisou ontem que se não houver encontro com Xi Jinping no G-20, no final deste mês, em Osaka (Japão), irá aumentar as tarifas de imediato, sugerindo que as taxas podem ir além dos 25%. Além disso, Trump apontou para um novo alvo: o vinho francês, revelou, numa visita a França.
Em termos de cotadas, o destaque vai para a queda de 10% da Beyond Meat. As ações da empresa que vende produtos vegan estão a cair após uma vertiginosa subida de 572% desde 1 de maio, dia em que os títulos da Beyond Meat foram admitidos à negociação em Nova Iorque. A desvalorização acontece no dia em que a JP Morgan Chase considerou que a cotada está agora sobrevalorizada dado que a avaliação bolsista implícita de 10 mil milhões de dólares é 27 vezes superior às vendas estimadas de 2020, segundo a Bloomberg.
Nas subidas destacam-se cotadas mais sensíveis às notícias sobre as relações comerciais como é o caso das chinesas Baidu, Alibaba e JD, que estão cotadas em Nova Iorque, assim como a Boeing, a Caterpillar e o grupo de tecnológicas conhecidas como as FAANG - Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google - que sobem entre 1% a 1,6%.