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Wall Street resiste aos resultados das empresas e à incerteza comercial com China

Apesar de resultados desanimadores da parte de várias cotadas e das perspetivas negativas para as contas que a Apple divulgará após o fecho, que acumulam com a tensão entre Estados Unidos e a China, Wall Street abre com ganhos tímidos.

Reuters
29 de Janeiro de 2019 às 14:47
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A bolsa de Nova Iorque abriu no verde, numa altura em que o foco dos investidores se divide entre os desenvolvimentos acerca da disputa comercial com a China e os resultados das empresas.

O generalista S&P 500 segue a valorizar 0,05% para os 2.645,29 pontos, o industrial Dow Jones sobe 0,18% para os 24.572,41 pontos. Já o tecnológico Nasdaq é o único a ceder, com uma queda de 0,12% para os 7.076,90 pontos.

Esta terça-feira, 29 de janeiro, a cotada que colhe a maioria das atenções é a Apple, que segue com uma apreciação de 0,28% para os 156,74 dólares, no dia em que apresenta as contas do primeiro trimestre fiscal aos investidores. A gigante norte-americana reviu recentemente em baixa as suas estimativas para o crescimento dos resultados. A companhia liderada por Tim Cook justifica a expectativa de um crescimento mais lento das vendas com o abrandamento na China.

Ainda esta semana serão conhecidos os resultados de outras grandes tecnológicas, como a Amazon e a Microsoft.

A pesar no sentimento dos investidores estão os números de outras cotadas. As recém-divulgadas contas da farmacêutica Pfizer desiludiram, ficando aquém das expectativas dos analistas, a par da icónica fabricante de motas Harley Davidson, que justificou a quebra nos lucros com o impacto das tarifas comerciais que resultaram do conflito entre Estados Unidos e China.

Paralelamente, as relações entre as duas maiores economias do mundo preocupam numa semana de sinais contraditórios quanto à resolução do respetivo conflito comercial.

Numa nota positiva, o Comité Permanente do Congresso Nacional do Povo, na China, realiza entre hoje e quarta-feira uma sessão especial para analisar uma proposta relativa ao investimento estrangeiro que ajudará às negociações. O vice primeiro-ministro chinês tem encontro marcado com o Executivo de Trump para esta quinta-feira.

Contudo, a acrescentar aos receios de que os Estados Unidos e a China não cheguem a acordo, está a decisão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de apresentar, na última segunda-feira, uma queixa-crime contra a gigante tecnológica chinesa Huawei, pressionando um ponto de tensão. A Huawei é acusada de fraude bancária, roubo de tecnologia à rival norte-americana T-Mobile e violação de sanções internacionais.

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