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Wall Street regressa da pausa pascal entre ganhos e perdas

Os índices norte-americanos abriram maioritariamente com ganhos, impulsionados, sobretudo, por cotadas do setor tecnológico. Só o Dow Jones registava perdas na abertura.

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.
Andrew Kelly/Reuters
01 de Abril de 2024 às 14:50
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As bolsas norte-americanas abriram maioritariamente no verde no regresso da pausa pascal. O mercado de ações está, de forma geral, a beneficiar da perspetiva de que está para breve um corte dos juros por parte da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos.

Isto na primeira sessão após a divulgação do índice de preços nas despesas de consumo das famílias (PCE na sigla em inglês) de fevereiro, que é visto como o favorito do banco central para medir a inflação. O PCE registou uma subida de 2,5% nos últimos 12 meses, em linha com o esperado pelo mercado, e desacelerou 0,3% face ao mês anterior.

O S&P 500, referência para a região, sobe 0,11% para 5.254,35 pontos, aproximando-se dos máximos históricos alcançados na sessão anterior (5.264,85 pontos). Já o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,57% para 16.473,57 pontos, enquanto o industrial Dow Jones perde 0,24% para 39.713,79 pontos.

Entre as principais movimentações, há grandes nomes do setor tecnológico com ganhos: a Amazon sobe 1,4% para 182,91 dólares, a Microsoft ganha 1,65% para 427,64 dólares, a Intel salta 2,11% para 45,1 dólares, a ADM soma 1,92% para 183,95 dólares e a Nvidia pula 1,76% para 919,45 dólares.

Em sentido contrário, a AT&T desvaloriza 1,85% para 17,28 dólares, na primeira sessão após ter reportado que os dados pessoais de 7,6 milhões de utilizadores foram divulgados na "dark web".

E depois dos dados da inflação, o foco dos investidores vira-se esta semana para novos dados do emprego, com a divulgação do número de vagas disponíveis e uma série de declarações por parte de membros da Fed, entre os quais John Williams, Loretta Mester e Mary Daly, na terça-feira.

"Temos uma Fed altamente dependente de dados neste momento. Até termos confirmação ou uma perspetiva diferente do que serão esses dados, é difícil perceber exatamente onde vamos acabar em termos de política monetária", afirmou Matthew Luzzetti, economista-chefe do Deutsche Bank nos Estados Unidos.






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