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Wall Street prudente com investidores a avaliarem sinais conflituantes na frente comercial
As bolsas norte-americanas oscilaram entre ganhos e perdas, sem grande expressão, ao sabor dos sinais conflituantes sobre a frente comercial.
O Dow Jones fechou a ceder 0,23% para 27.756,49 pontos, depois de marcar um novo máximo histórico nos 28.090,21 pontos na sessão de terça-feira.
Já o S&P 500 recuou 0,18% para 3.102,90 pontos. Isto após ter estabelecido anteontem, na negociação intradiária, um valor nunca antes visto, nos 3.127,64 pontos.
Também o tecnológico Nasdaq Composite perdeu terreno, cedendo 0,24% para 8.506,21 pontos. Durante a sessão de terça-feira, 19 de novembro, chegou a fixar um novo recorde, nos 8.589,76 pontos.
Os investidores estão a digerir as informações que vão sendo avançadas no que diz respeito à frente comercial EUA-China, tendo marcado assim a segunda sessão consecutiva a fechar no vermelho.
Os principais índices do outro lado do Atlântico foram penalizados ontem por relatos de que as duas maiores economias do mundo poderiam não chegar a um entendimento este ano.
Entretanto, na sessão de hoje, o negociador comercial da China disse estar "cautelosamente otimista" quanto a um acordo comercial parcial (chamado de "fase um").
No entanto, os intervenientes nos mercados optaram pela prudência, devido à especulação de que o presidente norte-americano, Donald Trump, poderá promulgar a legislação de apoio dos EUA à autonomia de Hong Kong face a Pequim dado pelo Congresso dos EUA.
A China, recorde-se, tem ameaçado retaliar perante esta posição dos norte-americanos face a Hong Kong. Se Trump assinar a referida legislação, o conflito entre as duas maiores economias do mundo poderá escalar.
Do lado dos ganhos, destaque para a forte subida das ações da TD Ameritrade, depois de ter sido veiculado que a Charles Schwab está em conversações para comprar a corretora.