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Wall Street marca novos máximos históricos à espera da Fed
As principais bolsas do outro lado do Atlântico voltaram a subir e fixaram novos recordes, continuando a ser sustentadas pelos resultados acima do esperado por cotadas de peso. As variações não foram acentuadas, com os investidores a revelarem prudência na véspera da decisão da Fed sobre política monetária.
O índice industrial Dow Jones fechou a somar 0,39%, para 36.052,63 pontos, o que constituiu um recorde de fecho. E chegou a tocar 36.088,81 nesta sessão, pela primeira vez na sua história.
Já o Standard & Poor’s 500 avançou 0,37%, para 4.630,65 pontos, o que é também o seu nível mais alto de sempre num encerramento. Chegou a marcar, durante a sessão, o valor mais alto de sempre, nos 4.635,15 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,34% para se fixar nos 15.649,60 pontos – também um recorde em valores de fecho. Na negociação intradiária atingiu um máximo de 15.656,60 pontos – nível nunca antes tocado.
Os principais índices bolsistas norte-americanos continuaram a ser impulsionadas pelos resultados trimestrais que têm estado a ser divulgados pelas suas cotadas. Entre as empresas que compõem o S&P 500 que já reportaram os resultados do terceiro trimestre, mais de 80% superou as expectativas de Wall Street.
Os investidores estão agora a aguardar a decisão de política monetária da Reserva Federal norte-americana, que amanhã termina a sua reunião de dois dias. Isto numa altura em que se espera que o banco central tenha algo a dizer sobre o timing para o início da retirada das medidas de estímulo à economia, o chamado ‘tapering’.
"Na véspera da importante reunião do banco central norte-americano, que começou hoje e se estende até amanhã, os touros de Wall Street encararam com otimismo o início de uma semana que pode vir a definir muito do movimento dos índices norte-americanos, assim como de alguns pares de moedas e de outros ativos, durante os próximos meses", comentou Marco Silva, analista técnico na ActivTrades, na sua análise diária.
Apesar de estar ainda decidido, "os investidores estiveram mais cautelosos, tirando algum risco dos portfólios, nomeadamente do Nasdaq", acrescentou.