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Wall Street "ignora" Fed e tarifas e bate recorde
As bolsas de Nova Iorque minimizaram a indicação de que a Fed deverá manter as taxas diretoras nos EUA em níveis elevados e fecharam no verde. Tal como na véspera, o S&P 500 voltou a tocar máximos históricos.
Nem mesmo a indicação dada pela Reserva Federal (Fed) de que provavelmente as taxas diretoras nos EUA irão manter-se em níveis elevados arrefeceu o entusiasmo dos investidores. Os principais índices bolsistas do lado de lá do Atlântico fecharam com ganhos, ainda que ligeiros, e o S&P 500 marcou um novo máximo histórico.
O Dow Jones subiu 0,16%, para os 44.627,59 pontos, mantendo-se próximo dos máximos de sempre (45.073,63 pontos), enquanto o tecnológico Nasdaq Composite valorizou apenas 0,08%, até aos 20.056,25 pontos, também nos "arredores" dos recordes absolutos. O S&P 500, tal como ontem, fixou mesmo um novo máximo histórico, tendo tocado os 6.147,43 pontos durante a negociação. No fecho, o "benchmark" mundial subia 0,24%, para os 6.144,15 pontos.
Ainda assim, os sinais dados nas atas da Fed de que deverá ocorrer uma pausa no alívio das taxas diretoras até que a inflação melhore, levaram a que os setores defensivos, como saúde, "utilities" e bens de consumo, tivessem melhor desempenho.
Entre as gigantes tecnológicas, a Apple, que hoje apresentou um novo iPhone a preços mais acessíveis, ganhou 0,16%, para os 244,87 dólares. Já a Amazon fechou praticamente inalterada, a Alphabet subiu 0,72%, a Microsoft avançou 1,25% e a Nvidia deslizou 0,12%. A Meta, por seu turno, caiu 1,76%.
O anúncio na noite de ontem pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, de que as tarifas sobre os automóveis importados deverão "rondar os 25%" e de que para os medicamentos e "chips" as tarifas serão ainda mais elevadas não abalou Wall Street.