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Wall Street fecha sem tendência com petróleo a subir mais de 2%
Foi uma sessão de reduzida liquidez nas bolsas norte-americanas, já que grande parte das praças financeiras mundiais estiveram encerradas.
Os índices de ações norte-americanos fecharam com fracas oscilações e de sentido contrário, numa sessão em que o destaque vai para a forte valorização dos preços do petróleo.
O Dow Jones cedeu 0,18% para 26.511,05 pontos, o Nasdaq avançou 0,22% para 8.015, 27 pontos e o S&P500 somou 0,1% para 2.907,97 pontos.
Após uma pausa prolongada por ocasião da Páscoa, os investidores assumiram uma postura mais cautelosa no arranque daquela que será a semana mais preenchida em termos de apresentação de resultados. Com as praças europeias encerradas, a liquidez ficou bastante abaixo do habitual.
Mais de um terço das empresas do S&P500 apresentam as suas contas esta semana, incluindo a Boeing, a Amazon e o Facebook, pelo que serão dias decisivos para o sentimento dos investidores.
Segundo dados da Refinitiv, citados pela Reuters, os lucros das empresas do S&P500 deverão ter caído 1,7% no primeiro trimestre, em termos homólogos, o que marca a primeira quebra dos resultados desde 2016.
A subida das cotações do petróleo acabou por ser um dos destaques da sessão, impulsionando o valor das cotadas do setor energético. O WTI em Nova Iorque sobe perto de 3% e negoceia acima dos 65 dólares, o que corresponde a máximos de seis meses, depois dos Estados Unidos terem acabado com as isenções a sanções ao Irão, que tinham permitido ao país continuar a exportar petróleo para os seus maiores clientes, como é o caso da China.
No setor energético a Marathon Oil valorizou mais de 6%, a Devon Energy ganhou 4,89% e a Valero Energy somou 3,56%. A Exxon Mobil subiu 2,18%.
Em sentido inverso, a Boeing recuou 1,29% depois de o New York Times ter noticiado no fim de semana que a fábrica da empresa na Carolina do Sul, que fabrica o 787 Dreamliner, foi prejudicada por uma produção de má qualidade e fraca fiscalização que ameaçou comprometer a segurança.
Também a Tesla desvalorizou 3,85%, depois de ter anunciado que enviou uma equipa para a China para investigar um vídeo que foi colocado nas redes sociais onde se vê um Model S a explodir na garagem de um edifício residencial.