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Wall Street despede-se mista. "Big tech" deram impulso, bancos e criptomoedas pressionaram

Apenas o Nasdaq avançou, à boleia da valorização das "big tech". Alguns dos maiores bancos do mundo registaram perdas, o que pressionou os índices, enquanto uma investigação federal levou as cripto a desvalorizarem.

Reuters
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Wall Street fechou a última sessão da semana em terreno dividido. Apesar do impulso dado pelas tecnológicas, o setor financeiro pesou sobre os principais índices, com vários bancos a fecharem a sessão de hoje com perdas.  

A Bitcoin também esteve em foco, ao desvalorizar depois de uma notícia do Wall Street Journal ter avançado que estará em curso uma investigação federal à empresa de criptomoedas Tether. Para já, os investidores seguem cautelosos, à medida que se aproximam semanas que prometem trazer volatilidade aos índices. 

O S&P 500 deslizou 0,03% para os 5.808,12 pontos, enquanto o Dow Jones perdeu 0,61% para 42.114,40 pontos. Já o Nasdaq Composite acabou por se escapar às perdas e cresceu 0,56% para 18.518,61 pontos, impulsionado pelas grandes tecnológicas. 

Entre o setor financeiro, o New York Community Bancorp caiu 8,5%, o Goldman Sachs Group perdeu 2.2% e o JPMorgan Chase cedeu 1.2%.  

As criptomoedas foram prejudicadas depois de se saber que a Tether estará a ser investigada por possíveis violações de sanções e regras de combate à lavagem de dinheiro. A Bitcoin desvalorizou mais de 1,80%, para os 61.844,78 euro. 

Com o início da época de resultados, os investidores seguem atentos às eleições presidenciais dos EUA e aos principais dados económicos - incluindo o relatório de emprego da próxima semana - para obter pistas sobre qual o rumo de flexibilização monetária que a Reserva Federal (Fed) norte-americana irá seguir. Os analistas apontam para uma maior probabilidade de virmos a assistir a um ritmo de corte das taxas diretoras mais lento do que o esperado inicialmente. 

"Os investidores ainda estão muito cautelosos à medida que nos aproximamos de um par de semanas decisivas", disse à Bloomberg Henry Allen, do Deutsche Bank.  

Entre os movimentos de mercado, a Capri Holdings estendeu as perdas para o fecho da sessão e caiu 48,89% depois de ter sido anunciado durante a noite de ontem que um juiz federal bloqueou a aquisição prevista de 8,5 mil milhões de dólares da empresa pela Tapestry, que por sua vez, subiu mais de 13%. Já a Trump Media & Technology Group, mais do que triplicou de valor nas cinco semanas que se seguiram ao fim de um período que impedia os membros da empresa de venderem as ações. A empresa de comunicação social do ex-presidente dos EUA subiu mais de 11% esta sexta-feira. 

Entre as "big tech", a Alphabet pulou 1,50%, a Meta ganhou 0,96%, a Microsoft avançou 0,81%, a Nvidia subiu 0,80%, a Amazon valorizou 0,78% e a Apple registou ganhos de 0,36%.  

Cinco das "sete magníficas" apresentam resultados na próxima semana, com a Alphabet, a Meta e a Amazon alinhadas para registar um crescimento de dois dígitos, impulsionado pelas despesas com publicidade. Já a Microsoft poderá utilizar a sua divulgação de resultados para responder às preocupações de que está a ficar atrás dos seus rivais em matéria de inteligência artificial. 

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