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Wall Street com ganhos ligeiros: Apple anima, guerra comercial refreia

Num dia em que as acções da Apple estão a registar uma forte subida, os ânimos em Wall Street são refreados pelos receios aumentados com a guerra comercial entre EUA e China, na sequência de novas ameaças de parte a parte.

EPA
01 de Agosto de 2018 às 14:46
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Os principais índices dos Estados Unidos iniciaram a sessão em alta, com o generalista S&P500 a subir 0,13% para os 2.819,92 pontos, o tecnológico Nasdaq a somar 0,26% para os 7.691,99 pontos e o industrial Dow Jones a apreciar apenas 0,01% para os 25.417,75 pontos. 


A Apple e a guerra comercial constituem dois pólos que dividem a atenção dos investidores, com a empresa a ganhar o braço de ferro.

 

Os títulos da Apple disparam 4,33% para os 198,53 dólares, não conseguindo, contudo, ultrapassar a barreira do bilião de dólares em capitalização bolsista, defraudando as expectativas dos analistas. Esperava-se que a empresa liderada por Tim Cook conseguisse alcançar este valor durante esta sessão, tornando-se a primeira da história. 

As expectativas para o desempenho desta cotada estavam elevadas tendo em conta os resultados apresentados após o fecho da última sessão. A Apple reportou lucros semestrais acima do esperado, apoiados nas vendas do iPhone X, e surpreendendo com perspectivas melhoradas para o desempenho no próximo Outono. 

 

A travar o sentimento positivo está o avivar dos receios com a guerra comercial entre os EUA e a China. A Casa Branca estará a considerar tarifas de 25%, em vez dos iniciais 10%, sobre 200 mil milhões de importações chinesas. A China já se pronunciou sobre estas intenções e acusou Trump de "chantagem e pressão", prometendo retaliar.

 

Ainda na mira dos investidores, está o discurso da Reserva Federal Norte Americana (Fed). O banco central norte-americano deverá deixar a taxa dos fundos federais inalterada esta quarta-feira, com o presidente da Fed, Jerome Powell, a reiterar a intenção de continuar a normalizar as taxas de juro no país.

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