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Ventos adversos atiram PSI ao chão com elétricas a dominarem quedas
O PSI encerrou em terreno negativo, pressionado sobretudo pelo grupo EDP, mas também a Greenvolt e REN resvalaram. Na energia, só a Galp brilhou, em dia de ganhos do petróleo.
A bolsa nacional fechou em ligeira baixa, penalizada sobretudo pelas elétricas e pela Jerónimo Martins.
No resto da Europa, a tendência é mista, com subidas e descidas pouco expressivas, numa altura em que os investidores procuram uma direção. A sustentar os ganhos estiveram os setores das viagens e do petróleo & gás, ao passo que as"utilities" (água, luz, gás) e setor alimentar pressionaram.
Por cá, o PSI encerrou a ceder 0,39%, para 6.089,96 pontos, com quatro cotadas no verde, onze no vermelho e uma inalterada.
As elétricas estiveram entre as cotadas que mais pressionaram o índice de referência nacional. A EDP fechou a recuar 0,96% para 4,825 euros e a sua subsidiária para as energias renováveis desvalorizou 1,47% para 20,08 euros. Também a Greenvolt perdeu terreno, a deslizar 2,14% para 6,635 euros.
Os CTT foram os que mais caíram, ao registarem um decréscimo de 3,85% para 3,5 euros. As ações da empresa postal entraram hoje em ex-dividendo, ou seja, as ações deixaram de conferir direito à remuneração de 12,5 cêntimos, que será paga a partir de 19 de maio. Sem o efeito do dividendo, os títulos teriam caído apenas 0,43%.
Fora do PSI, mais duas cotadas entraram nesta quarta-feira em ex-dividendo: a Cofina e a Ramada.
Outro título que influenciou o mau desempenho do PSI foi a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce caiu 0,96% para 22,58 euros. Ainda no retalho, a Sonae depreciou-se em 1,53% para fechar a valer 0,97 euros.
A travar maiores perdas na sessão de hoje estiveram a Galp e o BCP. A petrolífera avançou 1,75% para 10,74 euros, ao passo que o banco liderado por Miguel Maya subiu 1,52% para 22,78 cêntimos.