"Durante o período de seis meses da oferta foi adquirido um total de 2,504 ações da Uber no âmbito do Plano de Aquisição de Ações pelos Trabalhadores em Portugal por trabalhadores elegíveis das subsidiárias em Portugal", pode ler-se no comunicado.

O preço de aquisição foi determinado tento em conta os critérios elencados no prospeto da oferta que foi enviado ao regulador financeiro norte-americano de capitais (na sigla inglesa SEC) – já que a Uber está cotada na bolsa de Nova Iorque – ou seja o preço pago pelos trabalhadores não pode se inferior a 85% daquilo que se considera ser o valor justo de mercado, seja na data da oferta, seja na data de compra.

Ao terem comprado as ações da Uber a este preço, os trabalhadores conseguiram um prémio de 22,84% face à cotação de fecho da véspera de arranque deste programa em Portugal, ou seja, 21 de maio (41,5 dólares por ação).

Entretanto, a Uber fechou a sessão desta terça-feira a cotar-se nos 62,72 dólares por ação, tendo desde o início do ano mais do que duplicado o seu valor em bolsa (153%). A empresa entrou em bolsa com cada título a valer 45 dólares.

A Uber já permitia a detenção de ações da companhia, ainda antes de esta ter entrado em bolsa em 2019, um programa que se manteve durante a oferta publica de aquisição (IPO) e até hoje.