A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) abriu a semana com perdas, em linha com as suas congéneres europeias. O PSI30 caía 0,97% e o PSI20 recuava 0,99%, com o as tecnológicas media e telecomunicações (TMT) a liderarem as descidas.

O principal índice nacional abriu a cotar nos 10.360, 3 pontos e o PSI30 negociava nos 4.683,57 pontos enquanto o Euro Stoxx 50 registava 4.071,36 pontos, a perder 1,40%.

A PT Multimedia abriu a desvalorizar 2,49 % para os 19,60 euros (3.929 escudos), depois de ter divulgado, antes da abertura do mercado, receitas de 250 milhões de euros (50 milhões de contos) no ano 2000, mais 38% que em 1999. Os prejuízos líquidos ascenderam a 264 milhões de euros (53 milhões de contos).

A «empresa mãe» do Grupo Portugal Telecom (PT) iniciou a recuar 1,89% para os 10,91 euros (2.187 escudos) enquanto que a «dotcom» avançava 0,22% para marcar 4,50 euros (902 escudos).

A ParaRede descia 3,56% para os 2,17 euros (435 escudos) e a Impresa desvalorizava 3,38% para cotar nos 6,57 euros (1.317 escudos). A Novabase negociava nos 12,54 euros (2.514 escudos), o que representa uma descida de 2,41%.

No sector da distribuição, a Jerónimo Martins abriu inalterada nos 9,10 euros (1.824 escudos), depois de na última sessão ter negociado no valor mais baixo das últimas 52 semanas, a cotar nos 9,05 euros (1.814 escudos). A Modelo Continente desvalorizava 2,18% para os 2,24 euros (449 escudos).

A Telecel Vodafone perdia 2,03% para os 12,05 euros (2.416 escudos) e Sonae.com caía 1,33% para cotar nos 5,94 euros (1.191 escudos).

O Banco Comercial Português (BCP) abriu a cair 0,58% para os 5,15 euros (1.032 escudos), no dia em que termina a negociação dos direitos referentes ao aumento de capital do maior banco nacional. Os direitos do BCP mantinham-se inalterados nos 0,05 euros (10 escudos).

A Electricidade de Portugal (EDP) recuava 0,61% para os 3,21 euros (644 escudos) enquanto a Brisa descia 0,28% para os 10,52 euros (2.109 escudos), no dia em que o Diário Económico noticia citando uma reunião da empresa com analistas, que a última fase de privatização da empresa liderada por Van Hoof Ribeiro deverá avançar até Junho deste ano.