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Títulos industriais animam Dow Jones
As bolsas norte-americanas negociaram em terreno misto, com o Dow Jones a sobressair pela positiva, impulsionado pelos títulos do sector industrial, depois de um conselheiro da Casa Branca ter desvalorizado a possibilidade de haver uma guerra comercial devido às políticas proteccionistas da Administração Trump.
O Dow Jones fechou a sessão desta quinta-feira em contraciclo, a somar 0,47% para 24.873,66 pontos.
Já o Standard & Poor’s 500 cedeu 0,08% para 2.747,33 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,20% para 7.481,74 pontos.
A sustentar sobretudo o Dow Jones esteve o sector industrial, depois de Peter Navarro, conselheiro de topo da Casa Branca em assuntos de comércio internacional, ter dito à CNBC que a abordagem do presidente Donald Trump em matéria de comércio, que inclui a imposição de novas tarifas à importação de aço e alumínio, não irá necessariamente provocar uma retaliação dos parceiros comerciais.
Navarro relativizou, assim, a probabilidade de haver uma guerra comercial com os Estados Unidos – sendo que os receios nesse sentido têm vindo a penalizar as bolsas.
A beneficiar destas declarações estiveram cotadas como a General Electric e a Caterpillar, que subiram mais de 1%. A Boeing, que os investidores dizem ser particularmente vulnerável a uma guerra comercial, não chegou a conseguir fechar no verde, se bem que tenha registado uma descida marginal de 0,08%.
As empresas norte-americanas exportadoras têm sido pressionadas nos mercados accionistas devido a estas novas tarifas de Trump, dada a promessa de retaliação dos parceiros comerciais afectados pelas medidas proteccionistas do presidente norte-americano.
Ontem, Trump anunciou também a intenção de impor novas tarifas à China, o que intensificou os temores de uma guerra comercial, pelo que Navarro falou hoje no sentido de tentar aliviar esses receios.
