Notícia
S&P 500 marca sétima subida semanal consecutiva
As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em alta, animadas pelos bons dados económicos e também pelos títulos do sector da saúde.
O índice industrial Dow Jones fechou a ganhar 0,34% para 16.064,70 pontos. Ontem este índice tinha já fechado acima do patamar dos 16.000 pontos, pela primeira vez na sua história e hoje marcou um novo máximo histórico.
O Standard & Poor’s 500, por seu lado, somou 0,5% para 1.805 pontos. Já o tecnológico Nasdaq valorizou 0,57% para 3.991,64 pontos.
Os dados hoje divulgados, que indicaram um aumento no ritmo de contratações, bem como os que já tinham sido publicados ontem – e que mostraram uma melhoria do mercado de trabalho e da confiança dos consumidores - continuaram a sustentar o sentimento dos investidores, apesar de isso poder significar que a Fed possa decidir começar a retirar em breve os estímulos à economia.
No entanto, Janet Yellen, que substituirá no início de 2014 Ben Bernanke à frente da Reserva Federal norte-americana, já veio dizer que o banco central manterá por agora a compra de activos no seu regime actual (85 mil milhões de dólares por mês), o que trouxe optimismo às bolsas.
O sector em destaque nas subidas durante a sessão de hoje foi o dos cuidados de saúde, com os títulos das farmacêuticas a dispararem depois de decisões favoráveis por parte dos reguladores europeus.
Assim, o grupo dos títulos da saúde representados no S&P 500 valorizou mais de 1%, liderado pela Biogen Idec (que escalou 12%) e pela Gilead Sciences (que somou perto de 4%).
A United Continental Holdings também fechou em alta, após o multimilionário David Tepper ter dito que a sua “maior aposta no mercado bolsista” está nas companhias aéreas.
A Foot Locker negociou igualmente em terreno positivo, a disparar perto de 4%, depois de ter reportado lucros acima do estimado.
Outro destaque vai para a Time Warner Cable, que disparou em torno de 10% devido à especulação de que poderá ser alvo de uma oferta de compra conjunta por parte da Comcast e da Charter Communications.
Do lado das perdas, destaque para a Ross Stores, que esteve a ser penalizada pela revisão em baixa dos lucros para o quarto trimestre.