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S&P e Nasdaq avançam para máximos de fecho após Fed notar progresso "modesto" na inflação

Numa sessão com muito para digerir, com uma leitura da inflação nos EUA e uma decisão de política monetária da Fed, o S&P e o Nasdaq tocaram em terreno nunca antes alcançado e em máximos de fecho. O Dow Jones terminou praticamente inalterado.

EPA
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Os principais índices em Wall street encerraram a valorizar esta quarta-feira, com o S&P e o Nasdaq a alcançarem máximos históricos e de fecho, depois de terem sido conhecidos os números da inflação de maio nos Estados Unidos que ficaram abaixo do esperado.

O industrial Dow Jones cedeu 0,09%, para os 38.712,21 pontos, enquanto o "benchmark" S&P 500 somou 0,85%, para os 5.421,03 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite ganhou 1,53%, para os 17.608,44 pontos. Durante o dia o S&P tocou os 5.447,25 pontos e o Nasdaq atingiu os 17.725,39 pontos.

As gigantes tecnológicas Apple e Microsoft estiveram em destaque durante a negociação, com a "empresa da maçã" a superar temporariamente a dona do Windows como a cotada norte-americana mais valiosa. No fecho, contudo, a empresa fundada por Bill Gates retomou o ceptro com uma capitalização bolsista de 3,28 biliões de dólares, fruto de uma subida de 1,94% nas suas ações. Já a Apple avançou 2,86% e vale 3,27 biliões de dólares.

Os números do departamento do trabalho norte-americano mostraram que o índice de preços do consumidor manteve-se inalterado em termos mensais, quando era esperada uma subida de 0,1%.

Já em termos de variação anual, a inflação situou-se 3,3%, abaixo das estimativas de 3,4%. Por sua vez, a inflação subjacente, que deixa de fora os preços mais voláteis dos alimentos e energia, subiu 0,2% face a abril, o que compara com uma subida esperada de 0,3%, e desacelerou para 3,4% em termos homólogos, face a 3,5% perspetivados.

Os três índices acabaram, no entanto, por reduzir os ganhos depois de a Reserva Federal ter optado, tal como esperado, por manter os juros inalterados, mas o "dot plot" - o mapa que mostra como cada representante da Fed estima os futuros movimentos nos juros diretores - aponta agora para apenas um corte de juros em 25 pontos base este ano.

O presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, afirmou que as leituras mais recentes da inflação mostram algum alívio, mas ainda não dão a "confiança necessária" que a Fed precisa para avançar para um corte de juros

A Fed atualizou também as suas projeções para a inflação, medida pelas despesas de consumo privado (PCE na sigla em inglês), e está menos otimista, antecipando que esta se situe em 2,6% este ano - em março estimava 2,4% - e desacelere para 2,3% em 2025 (previa 2,2% em março) e atingindo a meta dos 2% apenas em 2026 (tal como já projetava em março).


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