Notícia
S&P 500 perto de mínimos de novembro de 2020
Os investidores estiveram a digerir os discursos "hawkish" de membros da Reserva Federal norte-americana, assim como os números do desemprego e do PIB.
Wall Street terminou a sessão da mesma forma que começou: em terreno negativo.
Os investidores estiveram a digerir os discursos "hawkish" de membros da Reserva Federal norte-americana, assim como os números do desemprego e do PIB.
O industrial Dow Jones desvalorizou 1,54% para 29.226,34 pontos, enquanto o S&P 500 deslizou 2,11% para 3.640,64 pontos, estando perto de renovar mínimos de novembro de 2020.
Por sua vez, o tecnológico Nasdaq Composite caiu 2,84% para 10.737, 51 pontos, perto de renovar mínimos de junho.
Entre os principais movimentos de mercado, destacam-se as tecnológicas, com a Tesla, Apple e Nvidia a registarem perdas de mais de 5%.
Destaque ainda para a Meta, que caiu 3,67% pressionada pelo anúncio do CEO, Mark Zuckerberg. A empresa vai congelar novas contratações e reestruturar equipas.
Durante a sessão os investidores estiveram a digerir o número de pedidos de subsídio de desemprego caiu na semana passada para 193 mil. No total foram menos 16 mil requerimentos face à semana anterior, segundo os dados apresentados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho.
O mercado de trabalho mantém-se resiliente, apesar da política monetária da Reserva Federal norte-americana, dando fundamento à Fed para que se mantenha fiel ao seu percurso no combate à inflação, sem colocar em causa o segundo elemento do duplo mandado: o pleno emprego.
Na última reunião, na semana passada - quando o banco central subiu a taxa de juro de referência em 75 pontos base - a Fed reviu em alta as projeções para a taxa de desemprego deste ano de 3,7% para 3,8%, tendo ainda aumentado a estimativa para 2023 para 4,4% em relação aos 3,9% previstos no último encontro em junho.
Durante a sessão o mercado irá ainda digerir mais um indicador de alta frequência. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA sofreu queda de 0,6% em termos anualizados no segundo trimestre, de acordo com a informação divulgada antes da sessão pelo Departamento do Comércio. No primeiro trimestre o PIB encolheu 1,6%.
Os últimos dados do Departamento do Comércio confirmam assim que os EUA entraram em recessão técnica segundo os padrões internacionais. O número fica ainda abaixo dos 0,9% avançados na leitura provisória sobre o mesmo período divulgada em julho.
O dia foi ainda marcado pelas palavras do presidente da Fed de St Louis, James Bullard, sublinhou esta quinta-feira que "o Comité de Mercado Aberto [FMOC] parece estar à espera de mais aumentos este ano". Bullard afirmou ainda que acredita que os mercados "fizeram a interpretação correta" do "dot plot" da Fed no sentido de haver mais aumentos da taxa de fundos federais.
Já Loretta Mester, líder do banco central em Cleveland, considerou que os juros diretores "ainda estão em terreno positivo" e não restritivo, sendo por isso possível mais aumentos.
Os investidores estiveram a digerir os discursos "hawkish" de membros da Reserva Federal norte-americana, assim como os números do desemprego e do PIB.
Por sua vez, o tecnológico Nasdaq Composite caiu 2,84% para 10.737, 51 pontos, perto de renovar mínimos de junho.
Entre os principais movimentos de mercado, destacam-se as tecnológicas, com a Tesla, Apple e Nvidia a registarem perdas de mais de 5%.
Destaque ainda para a Meta, que caiu 3,67% pressionada pelo anúncio do CEO, Mark Zuckerberg. A empresa vai congelar novas contratações e reestruturar equipas.
Durante a sessão os investidores estiveram a digerir o número de pedidos de subsídio de desemprego caiu na semana passada para 193 mil. No total foram menos 16 mil requerimentos face à semana anterior, segundo os dados apresentados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho.
O mercado de trabalho mantém-se resiliente, apesar da política monetária da Reserva Federal norte-americana, dando fundamento à Fed para que se mantenha fiel ao seu percurso no combate à inflação, sem colocar em causa o segundo elemento do duplo mandado: o pleno emprego.
Na última reunião, na semana passada - quando o banco central subiu a taxa de juro de referência em 75 pontos base - a Fed reviu em alta as projeções para a taxa de desemprego deste ano de 3,7% para 3,8%, tendo ainda aumentado a estimativa para 2023 para 4,4% em relação aos 3,9% previstos no último encontro em junho.
Durante a sessão o mercado irá ainda digerir mais um indicador de alta frequência. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA sofreu queda de 0,6% em termos anualizados no segundo trimestre, de acordo com a informação divulgada antes da sessão pelo Departamento do Comércio. No primeiro trimestre o PIB encolheu 1,6%.
Os últimos dados do Departamento do Comércio confirmam assim que os EUA entraram em recessão técnica segundo os padrões internacionais. O número fica ainda abaixo dos 0,9% avançados na leitura provisória sobre o mesmo período divulgada em julho.
O dia foi ainda marcado pelas palavras do presidente da Fed de St Louis, James Bullard, sublinhou esta quinta-feira que "o Comité de Mercado Aberto [FMOC] parece estar à espera de mais aumentos este ano". Bullard afirmou ainda que acredita que os mercados "fizeram a interpretação correta" do "dot plot" da Fed no sentido de haver mais aumentos da taxa de fundos federais.
Já Loretta Mester, líder do banco central em Cleveland, considerou que os juros diretores "ainda estão em terreno positivo" e não restritivo, sendo por isso possível mais aumentos.