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Ao minuto29.09.2022

Wall Street arranca no vermelho. Ouro desvaloriza, pressionado pelo dólar

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

29 de Setembro de 2022 às 17:16
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29.09.2022

Juros agravam-se na Zona Euro ao som do tom "hawkish" dos membros do BCE

Os juros agravaram-se na Zona Euro ao som do tom "hawkish" de membros do conselho do Banco Central Europeu (BCE).

A "yield" da dívida alemã a dez anos agravou-se em 6,4 pontos base para 2,174%.

Os juros das obrigações italianas a dez anos somaram 13,1 pontos base - o aumento mais expressivo da região - para 4,637%.

Por sua vez, na Peninsula Ibérica a "yield" da dívida nacional a dez anos agravou-se 5,3 pontos base para 3,238%.

Os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade acrescem 7,1 pontos base para 3,353%, estando acima da "yield" portuguesa.

Esta quinta-feira, o membro do conselho do BCE Martin Kazaks, disse em entrevista que autoridade monetária deve optar por um "grande" aumento das taxas de juro diretoras na próxima reunião.

Já o italiano Gedminias Simkus apelou também a uma subida de 75 pontos base.

29.09.2022

Petróleo cede com receios em torno do crescimento

Com a revisão da “baseline”, vão entrar mais 32.000 barris/dia.

Os preços do crude seguem a ceder terreno, pressionados pelos novos sinais de aperto da política monetária.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em novembro cede 0,29% para 81,91 dólares por barril.

 

Já o contrato de novembro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,35% para 89,01 dólares.

 

Alguns responsáveis da Fed reforçaram a ideia de novas subidas dos juros diretores, o que faz recear uma redução do crescimento e a entrada numa recessão.

 

Este cenário ofuscou o otimismo vindo da perspetiva de que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) podem decidir-se por um corte significativo da oferta quando se reunirem a 5 de outubro para delinear o nível de produção de novembro.

29.09.2022

Euro cede à força do dólar. Libra soma mais de 1%após início de sessão atribulado

O euro negoceia na linha d' água, mais inclinado para terreno negativo (-0,03%) contra o dólar, estando a negociar nos 0,9732 dólares.

O movimento surge numa altura em o dólar sai reforçado pelos números do desemprego nos EUA - tendo os pedidos de subsídio descido na semana passada - e pelas declarações de membros da Reserva Federal norte-americana (Fed).

O presidente da Fed de St Louis, James Bullard, sublinhou esta quinta-feira que "o Comité de Mercado Aberto [FMOC] parece estar à espera de mais aumentos este ano". Bullard afirmou ainda que acredita que os mercados "fizeram a interpretação correta" do "dot plot" da Fed no sentido de haver mais aumentos da taxa de fundos federais.

Já Loretta Mester, líder do banco central em Cleveland, considerou que os juros diretores "ainda estão em terreno positivo" e não restritivo, sendo por isso possível mais aumentos.

No Reino Unido, depois de um arranque de sessão penalizado pelo discurso da primeira-ministra Liz Truss sobre o seu pacote económico, a libra continuou o caminho de recuperação, estando a subir 1,37% para 1,985 dólares e a crescer 1,06% para 1,1279 euros.

A moeda britânica continua a ser sustentada pelo anúncio do Banco de Inglaterra sobre a compra de dívida com maturidades mais longas durante um período limitado, para salvaguardar a moeda de Sua Majestade. Ainda assim, a libra continua no caminho para fechar o pior mês desde 2016, ano em que um referendo deu o "sim" à saída do Reino Unido da União Europeia.

29.09.2022

"Rally" do dólar continua a estancar subida do ouro

O ouro segue a desvalorizar, pressionado pelo "rally" do dólar - que torna as matérias-primas denominadas na nota verde mais caras para os investidores que negoceiam com outras moedas. 

O metal amarelo segue a cair 0,66% para 1.648,95 dólares por onça, depois de ter chegado a derrapar 1,1% durante a sessão.

O "rally" da nota verde ganhou ainda mais força com a divulgação dos números de pedidos de desemprego na semana passada, dando assim fundamento à Fed para continuar com a sua política monetária restritiva. 

Nem a confirmação da contração do PIB norte-americano no segundo trimestre travou o dólar. A economia dos EUA recuou 0,6% no segundo trimestre, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

O apetite do mercado pelo ouro continua em baixo já que a Reserva Federal norte-americana já sinalizou que irá manter-se fiel ao seu caminho de endurecimento da política monetária, para fazer frente à inflação.

29.09.2022

Perante números do desemprego e PIB Wall Street atira a toalha ao chão

O fenómeno é conhecido dos mercados financeiros, mas pouco compreendido. Os gastos com o início do ano escolar e a revisão de projeções dos analistas podem estar entre os fatores.

Wall Street arrancou a sessão no vermelho, num dia em que os novos números de pedido de subsídio de desemprego sustentam a possibilidade de um percurso de política monetária mais "hawkish".

O industrial Dow Jones desvaloriza 1,58% para 29.181,87 pontos, enquanto o S&P 500 cai 1,98% para 3.645,82 pontos. Já o tecnológico Nasdaq derrapa 2,53% para 10.771,44 pontos.

O número de pedidos de subsídio de desemprego caiu na semana passada para 193 mil. No total foram menos 16 mil requerimentos face à semana anterior, segundo os dados apresentados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho.

O mercado de trabalho mantém-se resiliente, apesar da política monetária da Reserva Federal norte-americana, dando fundamento à Fed para que se mantenha fiel ao seu percurso no combate à inflação, sem colocar em causa o segundo elemento do duplo mandado: o pleno emprego.

Na última reunião, na semana passada - quando o banco central subiu a taxa de juro de referência em 75 pontos base - a Fed reviu em alta as projeções para a taxa de desemprego deste ano de 3,7% para 3,8%, tendo ainda aumentado a estimativa para 2023 para 4,4% em relação aos 3,9% previstos no último encontro em junho.

Durante a sessão o mercado irá ainda digerir mais um indicador de alta frequência. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA sofreu queda de 0,6% em termos anualizados no segundo trimestre, de acordo com a informação divulgada antes da sessão pelo Departamento do Comércio. No primeiro trimestre o PIB encolheu 1,6%.

Os últimos dados do Departamento do Comércio confirmam assim que os EUA entraram em recessão técnica segundo os padrões internacionais. O número fica ainda abaixo dos 0,9% avançados na leitura provisória sobre o mesmo período divulgada em julho.

29.09.2022

Europa arranque sessão no vermelho. Stoxx 600 cai perto de 2%

As bolsas europeias arrancaram a sessão desta quinta-feira em terreno negativo, numa altura em que as preocupações quanto à saúde da economia da região voltaram a agravar-se. As atenções estão centradas na capital da Lituânia, Vílnius, onde os governadores do Banco Central Europeu debatem os próximos passos para a política monetária. 

As primeiras notícias sobre o encontro, onde está também o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, dão conta de que alguns dos responsáveis defendem uma nova subida em 75 pontos base na próxima reunião. Ideia à qual o ex-ministro das Finanças não se terá mostrado muito favorável.

O Stoxx 600 - índice de referência para a Europa - cede 1,98% para 381.69 pontos, pressionado por um índice de retalhistas que caiu para mínimos de uma década, após a divulgação dos resultados da Hennes & Mauritz (H&M) e Next Plc terem ficado aquém das previsões.

Nos principais índices da Europa Ocidental, o britânico FTSE 100 cai 2,30%, o italiano FTSEMIB cede 1,64%, em Amesterdão, o AEX recua 0,92% e o espanhol Ibex 35 perde 1,91%. Já o alemão DAX desce 1,86% e o francês CAC40 recua 1,27%. 


29.09.2022

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros na Zona Euro voltaram a agravar-se após um alívio sentido na sequência da compra de dívida por parte do Banco de Inglaterra. A medida da autoridade monetária britânica parece não ter passado de um penso rápido nos mercados, que esta quinta-feira voltaram a ser dominados pela incerteza.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos - referência para o mercado europeu - agrava 12,3 pontos base para 2,233%, enquanto os juros da dívida francesa sobem 12,2 pontos base para 2,833%. Já a "yield" da dívida italiana com a mesma maturidade avança 18,8 pontos base para 4,693%.

Por cá, os juros da dívida portuguesa agravam 11,5 pontos base para 3,300%, enquanto a "yield" da vizinha Espanha sobe 12,1 pontos base para 3,403%.

Fora dos países da moeda única, os juros da dívida britânica crescem aumentam 17,7 pontos base para 4,167%. Isto depois de ontem terem aliviado quase 50 pontos base.

29.09.2022

Euro cede perante força da nota verde, que está novamente a subir

O euro está a desvalorizar face ao dólar, que está de novo em ascenção. A moeda única europeia perde 0,74% para 0.9663 dólares.

Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais - avança 0.9% para 113,557 pontos. A nota verde valorizou face a todas as dez moedas, numa altura em os investidores parecem ter deixado de lado o apetite pelo risco, com a inflação e a ameaça de recessão a eliminar o entusiasmo momentâneo provocado pela compra de dívida por parte do Banco de Inglaterra.

A libra apagou os ganhos dos últimos dois dias, estando a cair 0,8% para 1,0802 dólares. Também o iene cede 0,4% para 144,69 dólares.

29.09.2022

Ouro desvaloriza pressionado pelo dólar

O ouro segue a desvalorizar, pressionado pelo dólar, tendo perdido alguns dos ganhos conseguidos na última sessão à boleia da decisão do Banco de Inglaterra. O metal amarelo tem negociado em sentido contrário à nota verde, que tem sido o ativo-refúgio dos investidores nesta altura de incerteza económica.

Nas últimas duas semanas, o ouro ficou sob grande pressão, tendo na quarta-feira caído para mínimos de mais de dois anos.

O metal amarelo cede 0,83% para 1.646,25 dólares por onça. Já a platina recua 1,68% para 851,88 dólares, enquanto o paládio avança 0,64% para 2.163,96 dólares. A prata, que também subiu após o anúncio do banco central britânico, cai 1,31% para 18,65 dólares.

29.09.2022

Petróleo desvaloriza. Gás cede após dois dias de subidas

O petróleo segue a desvalorizar após dois dias de fortes ganhos, numa altura em que os investidores avaliam as perspetivas de uma redução do fornecimento desta matéria-prima. A pesar sobre o ouro negro estão as preocupações de um abrandamento da economia, que parece estar cada vez mais próximo. 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte - referência para as importações europeias - perde 1,04% para 88,39 dólares por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 1% para 81,33 dólares por barril.

Ainda assim, os preços do petróleo continuam acima do valor verificado na última sessão a esta hora. A notícia de que as reservas norte-americanas de crude caíram na semana passada, algo que não acontecia há um mês, contribuiu para sustentar as cotações.

No mercado do gás, os futuros cedem após dois dias consecutivos de subida. Isto numa altura em que foi encontrada uma nova fuga nos tubos do Nord Stream 1 e 2, que ligam a Rússia ao resto da Europa, elevando o número total de fugas de gás para quatro. O incidente fez soar os alarmes, com a Dinamarca a estimar que os gasodutos deverão ficar vazios até domingo. 

O gás negociado em Amesterdão (TTF), que serve de referência para o mercado europeu, desce 4,9% para 197 euros por megawatt-hora.

29.09.2022

Futuros sobre a Europa avançam. Ásia fecha no verde

A Europa aponta para um arranque de negociação em terreno positivo, numa altura em que a decisão do Banco de Inglaterra de comprar dívida continua a mexer com os mercados. Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,5%.

Já na Ásia, a sessão fechou no verde, seguindo a tendência registada em Wall Street, que na quarta-feira registou o melhor resultado desde o início de agosto. Apesar do bom desempenho das bolsas, os investidores continuam atentos às diferentes posições dos bancos centrais sobre a política monetária.

Pela Ásia, na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,47%. Na China, o Hang Seng de Hong Kong avançou 0,10% e o Shangai Composite recuou 0,10%. No Japão, o Topix cresceu 0,74% e o Nikkei somou 0,93%.

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