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Sonae e PT impulsionam Bolsa nacional (actualização)
A Bolsa nacional iniciou a subir, impulsionada pelas acções dos Grupos Portugal Telecom (PT) e Sonae. O PSI20 avançava 0,59% e o PSI30 progredia 0,56%.
O PSI20 marcava 8.275,25 pontos e o PSI30 estava nos 3.821,25 pontos, numa altura em que o Euro Stoxx 50, que reúne as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, recuava 0,05% para os 4.012,40 pontos.
A PT [PLTM] ganhava 1,95% para cotar nos 8,37 euros (1.678 escudos) e a PT Multimédia [PTM] valorizava 0,49% para os 12,20 euros (2.446 escudos), enquanto a «dotcom» [PTD] seguia em sentido contrário, ao descer 0,35% para os 2,84 euros (569 escudos), agravando as quedas sofridas esta semana.
No grupo liderado por Belmiro de Azevedo, a Sonae SGPS [SON] progredia 1,15% para os 0,88 euros (176 escudos), com este título a ser o que apresentava o maior volume de transacções da bolsa nacional, com mais de 377 mil acções negociadas.
A Sonae.com [SNC], que controla a operadora móvel Optimus e a fixa Novis, registava uma subida de 0,65% para os 3,12 euros (626 escudos), enquanto a Telecel Vodafone [TLE] crescia 0,73% para cotar nos 9,72 euros (1.949 escudos). A Novis anunciou ontem ter assinado acordos que lhe garantem uma rede com cobertura total do território nacional.
A Electricidade de Portugal [EDP] (EDP) mantinha-se inalterada nos 2,85 euros (571 escudos). A eléctrica garantiu ontem a concessão de uma hidroeléctrica brasileira.
As empresas do sector da distribuição seguiam a tendência do mercado, com a Jerónimo Martins [JMAR] a ganhar 1,04% para os 7,80 euros (1.564 escudos) e a Modelo Continente [MCON] a negociar nos 1,38 euros (277 escudos), registando uma valorização de 0,73%.
Na banca, os ganhos eram liderados pelo Banco Comercial Português (BCP) [BCP], que avançava 0,93% para os 4,33 euros (868 escudos), enquanto o BPI valorizava 0,36% para os 2,81 euros (563 escudos).
As acções do Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] subiam 0,32% para os 15,80 euros (3.168 escudos). O Grupo Espírito Santo (GES) vai alienar os 48% que detém na Carrefour Portugal ao grupo francês, canalizando o encaixe para o desenvolvimento da actividade financeira da empresa, revelou Ricardo Salgado, presidente do grupo, em entrevista ao «Semanário Económico».