Notícia
Setembro ainda não foi positivo para Wall Street. Dow Jones escapa
As bolsas norte-americanas encerraram a negociação mistas, com receios de uma recessão económica do lado de lá do Atlântico ainda a afastarem os investidores. A Nvidia continua a arrastar as ações de tecnologia.
Setembro é conhecido como sendo, historicamente, o pior mês para as ações nas principais bolsas norte-americanas. Esta quarta-feira, a negociação em Wall Street foi pressionada pelos dados que espelharem um mercado de trabalho mais frágil, contribuindo para os sinais de uma recessão económica nos EUA.
Entre uma enchente de dados, os investidores reagem à queda das vagas de trabalho para mínimos de três anos e meio em julho, a par dos comentários do presidente da Reserva Federal de Atlanta, Raphael Bostic, que garantiu que o banco central não deverá manter as taxas altas por muito mais tempo ou corre o risco de prejudicar ainda mais o mercado de trabalho dos EUA.
A reação dos mercados revela que os investidores ainda estão nervosos após o "sell-off" que marcou o início de agosto, quando a desaceleração da economia do lado de lá do Atlântico desencadeou numa "derrocada" nas bolsas por todo o mundo.
Entre outros movimentos de mercado, o foco seguiu nas tecnológicas, com quedas da Apple e da Amazon, em 0,86% e 1,66%, respetivamente. Já a Tesla registou um dia positivo e subiu mais de 4%.
Ainda do lado das quedas, também a Zscaler caiu mais de 18%, depois de a empresa prever uma receita e lucro para 2025 abaixo das estimativas.
O aguardado relatório sobre a criação de emprego nos EUA em agosto, divulgado esta sexta-feira, deve fornecer pistas mais claras sobre a vitalidade da economia do país, e, consequentemente, se a Reserva Federal deve avançar com um corte das taxas de juro este mês, como é esperado.