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Saúde do mercado laboral nos EUA "vitamina" Fed e castiga Wall Street

As bolsas de Nova Iorque fecharam no vermelho esta sexta-feira e estenderam para três a série de semanas consecutivas com saldo negativo. A convicção generalizada de que a Fed vai continuar a apertar de forma robusta a política monetária está a penalizar os mercados.

A escalada do conflito armado na Ucrânia e a inflação fora de controlo arrastaram os mercados e a confiança dos empresários.
Carlo Allegri/Reuters
02 de Setembro de 2022 às 21:22
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Wall Street fechou em queda esta sexta-feira, não conseguindo manter os ganhos registados no arranque da negociação. Atualmente, cada dado económico positivo tem um efeito penalizador nos mercados, uma vez que são vistos como mais "munições" para a Reserva Federal (Fed) manter um ritmo elevado de subida das taxas diretoras para combater a inflação.

Hoje foi dia de serem conhecidos os dados do mercado laboral. A criação de 315 mil empregos em agosto superou as estimativas e deram novo sinal de que o mercado laboral da maior economia mundial está a resistir à política monetária restritiva imposta por Jerome Powell.

O Dow Jones recuou 1,07%, para 31.318,44 pontos, tendo o índice alargado S&P 500 perdido igualmente 1,07% e fechado nos 3.924,26 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite caiu 1,31%, para os 11.630,86 pontos.

O anúncio da Gazprom de que não iria retomar o fornecimento de gás à Europa através do gasoduto Nord Stream já este sábado, como estava previsto, abalou a confiança dos investidores em Wall Street na última sessão antes do fim-de-semana prolongado (5 de setembro as bolsas estão encerradas nos EUA devido ao feriado "Labor Day").
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