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Sangria na bolsa de Lisboa. Só CTT se mantêm à tona
Duas cotadas perdiam mais de 2% e cinco acima de 1%. Lisboa acompanha o pessimismo sentido no resto da Europa, com a aproximação das tarifas de Trump.
A bolsa de Lisboa arrancou o mês submersa numa maré vermelha, com o índice de referência nacional, o PSI, a recuar 1,12% para 6.451,49 pontos. Das 15 principais cotadas, apenas uma registava ganhos. O pessimismo estendia-se às principais praças europeias abertas a esta hora, contagiadas pelo anúncio, no sábado, da imposição de tarifas pelos Estados Unidos ao Canadá, México e China.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou taxas alfandegárias de 25% sobre os produtos do Canadá e do México e de 10% sobre os da China a partir de 4 de fevereiro. Já no caso da União Europeia, Trump garantiu que as tarifas vão "definitivamente acontecer", mas não avançou valores ou datas. A UE já prometeu retaliar.
Em Lisboa, duas cotadas registavam perdas acima de 2%: a Mota-Engil caía 2,91% para 2,802 euros e o BCP desvalorizava 2,10% para 0,4951 euros, caindo abaixo da fasquia dos 50 cêntimos.
Outras cinco perdiam mais de 1%. A EDP Renováveis recuava 7,72% ara 8,88 euros, a casa-mãe EDP perdia 1,45% para 2,992 euros e a Galp deslizava 1,39% para 15,985 euros, depois de, esta manhã, ter revelado, no seu "trading update", uma queda anual de 15% na sua margem de refinação. A Semapa e a Corticeira Amorim desvalorizavam ambas 1,07%.
Também em baixa estavam a Navigator (-0,68%), a Sonae (-0,67%), a Altri (-0,52%), a REN (-0,42%), a Jerónimo Martins (-0,42%) e a Ibersol (-0,24%). A Nos mantinha-se inalterada nos primeiros minutos de negociação.
A única cotada à tona era os CTT, que ganhavam 1,02% para 5,94 euros, depois de, na semana passada, ter admitido um "spin-off" do Banco CTT.
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