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Saída de Bruno Lage dita queda superior a 6% do Benfica
O clube da Luz chegou a cair 6,43% na sessão desta terça-feira, depois de o treinador da equipa principal de futebol, Bruno Lage, se ter demitido do cargo, após derrota frente ao Marítimo.
Este valor representa um mínimo desde o dia 22 de maio deste ano. Os títulos perdem agora 2,50% para 2,73 euros, numa altura em que já foram transacionadas 1.573 ações, que compara com a média móvel diária dos últimos seis meses, fixada nas 5.699 ações.
Após o jogo, Vieira assumiu a habitual conferência de imprensa para comunicar aos jornalistas que Lage teria posto o lugar à disposição, por entender não ter condições para continuar à frente da equipa.
Depois de ter perdido no Dragão, em fevereiro, frente ao atual líder do campeonato FC Porto, o Benfica contabilizava quatro derrotas, seis empates e duas vitórias. A má fase da equipa da Luz evidenciou-se com o retorno do campeonato, com empates frente ao Tondela e Portimonense, derrotas com Santa Clara e Marítimo e uma vitória contra o Rio Ave.
Esta época, o clube foi eliminado da Liga dos Campeões na fase de grupos, tendo sido remetido para a Liga Europa - com o terceiro lugar num grupo composto por Zenit, Leipzig e Lyon - e posteriormente afastado também da prova secundária europeia pelos ucranianos do Shakhtar Donetsk.
Em dezembro do ano passado, Luís Filipe Vieira renovou o contrato de Bruno Lage até 2024, com uma cláusula de rescisão de 20 milhões de euros.
Na sessão de hoje, o rival FC Porto ainda não negociou e cada ação dos "azuis e brancos" vale 79 cêntimos. Contudo, há que realçar que Porto e Benfica negoceiam de forma diferente em bolsa.
O clube de Lisboa negoceia de forma contínua, que é a maneira mais usual de negociação, enquanto que o Porto negoceia por chamada, o que significa então que as ofertas de compra e venda de ações de uma determinada empresa apenas são realizadas em alguns momentos pré-determinados da sessão. No caso do clube do Porto as negociações decorrem às 10h30 e às 15h30.