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"Rally" de recuperação continua em Wall Street. S&P 500 e Nasdaq valorizam há oito sessões

Os principais índices do lado de lá do Atlântico seguiram em alta esta segunda-feira, após terem registado a melhor semana do ano.

Brendan McDermid / Reuters
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Depois de o índice de referência norte-americano S&P 500 ter encerrado a sétima semana consecutiva de ganhos com a maior valorização semanal desde outubro de 2022, os principais índices em Wall Street encerraram em alta esta segunda-feira.

Os investidores concentram atenções esta semana no discurso do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, em Jackson Hole, onde vão estar à procura de pistas sobre o próximo corte de juros do banco central, que o mercado tem apontado para setembro.

Ainda em foco vão estar as atas da última reunião da Fed, que vão ser conhecidas na quarta-feira.

O S&P 500 somou 0,97% para 5.608,25 pontos, enquanto o industrial Dow Jones ganhou 0,58% para 40.896,53 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite pulou 1,39% para 17.876,77 pontos. O "benchmark" mundial e o Nasdaq registaram a oitava sessão consecutiva de ganhos.

Estes três índices recuperaram das perdas do inicio do mês depois de um conjunto de dados sobre a economia norte-americana, onde se incluíram a inflação e as vendas a retalho, terem abrandado os receios dos investidores relativamente a uma recessão na maior economia mundial.

Face a este cenário, os analistas do Goldman Sachs reduziram as probabilidades de os Estados Unidos entrarem em recessão de 25% para 20%.

"O mercado recuperou quase totalmente dos receios exagerados de recessão no início deste mês", afirmou à CNBC Greg Marcus, diretor-geral da UBS Private Wealth Management. Mas o analista espera que "a volatilidade permaneça elevada durante o resto do ano" e acrescenta que "a economia está a abrandar e, por isso, é provável que haja dados económicos contraditórios nos próximos meses, o que deverá dar continuidade ao debate sobre uma recessão".

Já três membros do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) mostraram abertura para discutir um corte de juros em setembro, justificando a decisão com base numa crescente fraqueza do mercado laboral. Os "traders" assumem uma probabilidade de 73,5% de a Fed cortar juros em 25 pontos base no próximo mês.

Entre os principais movimentos de mercado, a Advanced Micro Devices valorizou 4,52%, depois de ter revelado que acordou a compra da fabricante de servidores ZT Systems por 4,9 mil milhões de dólares, com o objetivo de expandir o seu portfólio de "chips" e "hardware" de inteligência artificial para melhor competir com a Nvidia.

A Estee Lauder recuou 2,23%, depois de ter reduzido as perspetivas de lucros anuais. A gigante de produtos de beleza e de cosmética anunciou ainda que Fabrizio Freda vai abandonar o cargo de CEO em junho de 2025 ao fim de quase 15 anos.

Já a B. Riley Financial deu continuidade às perdas e tombou 5,81%, após ter afundado 65% na semana passada para mínimos de uma década. O cofundador e co-CEO Bryant Riley ofereceu-se para comprar o banco na sexta-feira, depois de ter alertado para os riscos de um investimento passado no Franchise Group.

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