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PT fecha a perder mais de 5% arrastando índice nacionais (actualização)

A Bolsa nacional encerrou a cair, com o PSI20 a perder 1,10% e o PSI30 a descer 1,06%. A PT foi penalizada em mais de 5%, depois de ter divulgado que pretende realizar um aumento de capital para adquirir a posição que ainda não detém na Telesp Celular.

21 de Maio de 2001 às 17:19
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As acções nacionais encerraram a sessão em queda, com o PSI20 a cair 1,10% e o PSI30 a desvalorizar 1,06%. A Portugal Telecom (PT) foi penalizada em mais de 5%, depois de ter divulgado que pretende realizar um aumento de capital para adquirir a posição que ainda não detém na Telesp Celular.

O PSI20 fechou a cotar nos 9.400,22 pontos e o PSI30 atingiu os 4.298,44 pontos, enquanto o Euro Stoxx 50 valorizava 0,43% para os 4.340,96 pontos.

A Portugal Telecom (PT) registou uma desvalorização de 5,59% para encerrar a valer 10,30 euros (2.065 escudos), depois de ter proposto aos seus accionistas um aumento de capital, através da emissão de 253,3 milhões de novas acções para a aquisição posição de 58,8% da Telesp Celular Participações, que a maior operadora nacional ainda não detém.

As três empresas cotadas do grupo liderado por Murteira Nabo estiveram suspensas durante grande parte da sessão, após ter sido divulgado que pretendia lançar uma oferta pública de troca (OPT) entre a maior operadora nacional e a sua participada PT Multimedia, que não foi aprovada pelo Conselho de Administração (CA).

A subsidiária PT Multimedia valorizou 7,13% para negociar nos 15,32 euros (3.071 escudos), enquanto a PTM.com ganhou 6,57% para atingir os 3,57 euros (716 escudos). As acções do grupo retomaram a negociação às 16h05 e a recusa do CA foi conhecida a poucos minutos do fecho do mercado.

A construtora Teixeira Duarte subiu 7,58% para os 1,42 euros (285 escudos). O sector da construção está a beneficiar das obras públicas agendadas para os próximos anos, como o Euro 2004 ou o novo aeroporto da Ota.

A Pararede caíu 5,66% para valer 1 euro (200.482 escudos) e a Impresa deslizou 2,17% para os 3,60 euros (722 escudos), depois da Espírito Santo Dealer ter reduzido o «preço alvo» de 5,57 euros (1.117 escudos) para os 3,94 euros (790 escudos), invocando a perda de quota de mercado e quebra nas receitas de publicidade na empresa liderar por Pinto Balsemão.

A Portucel, que deixará de ser membro do índice Morgan Stanley Capital Index (MSCI) Portugal provisional, fechou nos 1,21 euros (241 escudos) sem variação. A Soporcel recuou 3,59% para os 16,92 euros (3.392 escudos), no dia em que se realiza a sessão especial de Bolsa da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a empresa liderada por Álvaro Barreto.

A Cimpor desvalorizou 2,12% para cotar nos 24 euros (4.812 escudos), enquanto a Brisa avançou 0,45% para os 11,05 euros (2.215 escudos), no dia em que o «Diário Económico» ter noticiado que a concessionária de auto-estradas nacional, pagará menos 15 milhões de euros (3 milhões de contos) na compra de 20% na CCR- Companhia de Concessões Rodoviárias devido à desvalorização da divisa brasileira.

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