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PSI-20 renova máximo de julho mas fecha em queda com BCP a perder mais de 1%

Apesar de ter chegado a renovar máximos de 19 de julho, a bolsa nacional inverteu para fechar em terreno negativo, sobretudo pressionada pelas perdas do BCP e da Nos.

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06 de Novembro de 2019 às 16:42
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O índice PSI-20 encerrou a sessão desta quarta-feira, 6 de novembro, a recuar 0,14% para 5.227,07 pontos, com nove cotadas em queda e outras tantas em alta. A queda da praça lisboeta põe fim a um ciclo de duas sessões consecutivas a valorizar e aconteceu num dia em que chegou a renovar máximos de 19 de julho.

Em sentido inverso e apesar de ter chegado a registar uma pequena queda durante a manhã, o índice de referência europeu Stoxx600 acumulou valor pelo quarto dia seguido, em especial apoiado nos ganhos do setor alimentar.

A contribuir para a subida do Stoxx600, que negociou em máximos de julho de 2015, esteve a ligeira melhoria verificada em outubro pelo índice PMI (mede a atividade da indústria e dos serviços), porém esta evolução foi contrabalançada pelo Fundo Monetário Internacional - que voltou a alertar para a possibilidade de um abrandamento económico mais acentuado.

No plano nacional foi o BCP que mais pressionou. O banco terminou o dia a perder 1,23% para 0,2086 euros, isto numa sessão em que até chegou a transacionar em máximos de 17 de setembro. Já a Nos caiu 1,60% para 5,225 euros. 

Ainda a pressionar esteve a Mota-Engil que resvalou 2,60% para 2,024 euros, isto no dia em que o Público noticiou que o Governo recuou na decisão de entregar o tratamento de biorresíduos à construtora. A Altri (-1,27% para 5,85 euros), os CTT (-0,53% para 2,984 euros) e a Sonae (-0,27% para 0,9335 euros) também penalizaram, sendo que a retalhista até negociou em máximos de maio deste ano durante a sessão. 

A travar uma maior queda da bolsa nacional esteve sobretudo o setor da energia, com várias cotadas a registarem máximos. A EDP somou 0,67% para 3,734 euros numa sessão em que transacionou nos 3,735 euros, um máximo de abril de 2015. Esta subida aconteceu no dia seguinte à divulgação de que a Orise, detida pelos chineses da CNIC, revelou ter concluído a venda de 1,33% do capital da elétrica por 175,6 milhões de euros.

Também a EDP Renováveis somou 1,38% para 10,30 euros, cotação que representa um máximo de 6 de setembro último. Nota ainda para a Galp Energia que apreciou 0,14% para 14,80 euros, tendo a petrolífera negociado em máximos de 3 de maio deste ano ao tocar nos 14,895 euros. Nota ainda para a REN que ganhou 0,37% para 2,685 euros.


(Notícia atualizada às 16:55)

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