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PSI-20 em mínimos de janeiro com BCP e Galp a penalizar
A bolsa nacional alinha com a Europa no vermelho, num dia em que a guerra comercial volta a afetar o sentimento dos investidores. BCP e Galp são os pesos pesados em destaque em terreno negativo.
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A bolsa nacional abriu em queda, com o principal índice, o PSI-20, a deslizar 0,75% para os 4.866,81 pontos. A descer estão 11 cotadas, contra apenas seis a subir e uma inalterada.
Na Europa o sentimento é igualmente negativo numa altura em que a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China está a escalar para níveis inéditos: Pequim retaliou a imposição de novas tarifas, avançada por Trump na semana passada, com duas medidas que atingem o presidente norte-americano em dois pontos fulcrais da discórdia.
A china desvalorizou a sua moeda, o yuan, quando uma das maiores críticas apontadas pelos Estados Unidos à economia rival é a de manipular a moeda em benefício das suas empresas. Paralelamente, o país liderado por Xi Jinping optou por reduzir as importações agrícolas provenientes dos Estados Unidos, contrariando a promessa anterior de as aumentar.
Em Lisboa, os pesos pesados BCP e Galp voltam a penalizar o índice nacional. O banco liderado por Miguel Maya cai 1,53% para os 21,88 cêntimos, na nona sessão consecutiva de quebra, agravando a quebra de 11,47% que registou no acumular da semana passada e atingindo um mínimo de 25 de março. "As ações do banco foram fundamentalmente condicionadas pelo comportamento do setor na Europa", justificam os analistas do Caixabank BPI, na nota diária. A mesma casa de investimento refere a possibilidade de a Sonangol vir a vender a sua participação no banco como um fator relevante para os investidores.
Já a Galp cede 1,45% para os 13,26 euros. A petrolífera mantém-se em terreno negativo há três sessões e atinge um mínimo de mais de um mês. Esta cotada acompanha a evolução das cotações e petróleo, num dia em que o barril de Brent, negociado em Londres, abate 1,29% para os 61,09 dólares, afetado pelas perspetivas negativas que a guerra comercial traz à economia mundial.
Ainda a contribuir negativamente para o desempenho do PSI-20 está a Jerónimo Martins, ao recuar 0,99% para os 14,03 euros. As papeleiras também alinham na mesma tendência, com a Navigator e a Altri a desvalorizarem 1,93% para os 2,84 euros e 1,64% para os 5,39 euros, respetivamente.
A contrariar, está o grupo EDP, com EDP renováveis a subir 0,43% para os 9,45 euros e EDP a avançar 0,36% para os 3,34 euros.
(notícia atualizada às 08:24)
Na Europa o sentimento é igualmente negativo numa altura em que a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China está a escalar para níveis inéditos: Pequim retaliou a imposição de novas tarifas, avançada por Trump na semana passada, com duas medidas que atingem o presidente norte-americano em dois pontos fulcrais da discórdia.
Em Lisboa, os pesos pesados BCP e Galp voltam a penalizar o índice nacional. O banco liderado por Miguel Maya cai 1,53% para os 21,88 cêntimos, na nona sessão consecutiva de quebra, agravando a quebra de 11,47% que registou no acumular da semana passada e atingindo um mínimo de 25 de março. "As ações do banco foram fundamentalmente condicionadas pelo comportamento do setor na Europa", justificam os analistas do Caixabank BPI, na nota diária. A mesma casa de investimento refere a possibilidade de a Sonangol vir a vender a sua participação no banco como um fator relevante para os investidores.
Já a Galp cede 1,45% para os 13,26 euros. A petrolífera mantém-se em terreno negativo há três sessões e atinge um mínimo de mais de um mês. Esta cotada acompanha a evolução das cotações e petróleo, num dia em que o barril de Brent, negociado em Londres, abate 1,29% para os 61,09 dólares, afetado pelas perspetivas negativas que a guerra comercial traz à economia mundial.
Ainda a contribuir negativamente para o desempenho do PSI-20 está a Jerónimo Martins, ao recuar 0,99% para os 14,03 euros. As papeleiras também alinham na mesma tendência, com a Navigator e a Altri a desvalorizarem 1,93% para os 2,84 euros e 1,64% para os 5,39 euros, respetivamente.
A contrariar, está o grupo EDP, com EDP renováveis a subir 0,43% para os 9,45 euros e EDP a avançar 0,36% para os 3,34 euros.
(notícia atualizada às 08:24)