A bolsa nacional encerrou em queda esta terça-feira, 9 de junho, pela quarta sessão consecutiva, com o PSI-20 a deslizar 1,63% para 4.523,08 pontos. Das 18 empresas que formam o principal índice nacional, 15 fecharam em queda, duas em alta e uma inalterada.

Na Europa, os principais índices também seguem todos com sinal vermelho, a corrigir dos ganhos recentes que, segundo os analistas, poderão ter "sobreaquecido" as ações.

Os investidores estão a revelar também alguma cautela, até porque as perspetivas económicas não são animadoras. O Banco Mundial antecipou hoje a maior contração económica desde a Segunda Guerra Mundial, e os sinais mais recentes vindos da maior economia europeia não deixam de causar preocupação: depois de ter sido conhecido que a produção industrial contraiu quase 18% em abril, foi revelada uma descida de 24% no mesmo mês nas exportações, bem como uma redução de 16,5% nas importações.

Por cá, a Galp Energia foi das cotadas que mais penalizou o PSI-20 com uma descida de 3,24% para 11,485 euros.

Esta evolução aconteceu no dia em que a empresa esteve no mercado para uma emissão de obrigações de 500 milhões de euros, com uma taxa de juro a rondar os 2%.

Ainda na energia, a EDP Renováveis perdeu 0,99% para 12,06 euros, e a EDP contrariou a tendência com uma subida de 0,7% para 4,198 euros.

A contribuir para a descida doPSI-20 esteve também a Sonae, a perder 3,38% para 68,5 cêntimos, a Nos, a cair 2,86% para 3,876 euros, e o BCP a deslizar 1% para 11,89 cêntimos.

No setor da pasta e do papel, as quedas também foram expressivas, com a Semapa a perder 3,24% para 8,97 euros, a Navigator a ceder 3,35% para 2,310 euros e a Altri caiu 4,61% para 4,266 euros.