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PSI-20 arranca a subir na última sessão de um mês vermelho
A bolsa nacional está a valorizar no arranque da última sessão de agosto. O saldo mensal é negativo e o pior desde maio.
A bolsa nacional abriu a valorizar 0,44% para os 4.834,73 pontos na última sessão do mês. Apesar disso, o PSI-20 acumula uma desvalorização de 3,5% em agosto, o pior desempenho desde maio.
Esta sexta-feira, 30 de agosto, também as bolsas europeias arrancaram a sessão em alta. A contribuir para o otimismo dos investidores está a resposta da China ao último aumento das tarifas por parte dos Estados Unidos. As autoridades chinesas garantiram que não vão responder na mesma moeda, optando por um discurso mais conciliador.
Em Lisboa, a maior parte (7) das cotadas segue em baixa, seis valorizam e cinco encontram-se inalteradas. Nas subidas o destaque vai para a Jerónimo Martins cujas ações valorizam 1,14% para os 14,76 euros, após a Goldman Sachs ter elevado a avaliação dos títulos da retalhista para 16,5 euros. O banco elogia o desempenho do negócio da Jerónimo Martins na Polónia.
Também em alta está o BCP com as ações a subir 0,21% para os 19,2 cêntimos. "O BCP continuará a negociar de forma volátil enquanto que a questão da conversão dos empréstimos em Francos Suíços em Zloty não ficar esclarecida", consideram os analistas do BPI no diário de bolsa.
Ainda em alta estão também os títulos da Pharol que valorizam 0,74% para os 10,88 cêntimos, após se saber que a cotada comprou mais ações próprias esta semana. Além disso, a CMVM suspendeu os direitos de votos do empresário Nelson Tanure na Pharol, por falta de transparência nas suas participações.
Em queda está a casa-mãe, a EDP, cujos títulos desvalorizam 0,35% para os 3,389 euros. A Semapa segue a desvalorizar 0,66% para os 11,98 euros e a Altri cede 0,18% para os 5,62 euros.
Fora do PSI-20, nota para os títulos da Cofina, empresa que detém o Jornal de Negócios, que acumulam já seis sessões consecutivas de quedas, perdendo quase toda a valorização na sequência do anúncio de que está em negociações "exclusivas" para adquirir a Media Capital, dona da TVI e da Plural.
(Notícia atualizada às 8h18 com mais informação)