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Progressos na frente comercial sustentam bolsas americanas
As bolsas dos EUA encerraram em terreno positivo, animadas pela boa evolução das conversações comerciais entre os Estados Unidos e a China, o que ofuscou o anúncio de Trump de que irá acionar a emergência nacional para conseguir os fundos que pretende para construir o muro ao longo da fronteira com o México.
O Dow Jones fechou a somar 1,74% para 25.883,25 pontos e o Standard & Poor’s 500 ganhou 1,09% para 2.775,60 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,61%, para 7.472,41 pontos.
As bolsas do outro lado do Atlântico estiveram a ser animadas pelas boas perspetivas em torno das conversações comerciais entre Washington e Pequim, havendo a expectativa de que as duas maiores economias do mundo cheguem finalmente a um entendimento.
O presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje que a ronda de reuniões desta semana se saldou em "importantes progressos". A Casa Branca confirmou, se bem que tenha sublinhado que "há ainda muito trabalho pela frente". Mais tarde, o presidente norte-americano, Donald Trump, reiterou o bom andamento das negociações comerciais.
O chefe da Casa Branca também falou sobre a lei de financiamento federal, não se opondo ao plano orçamental aprovado ontem à noite pelo Senado e pela Câmara dos Representantes – o que permite que os serviços federais tenham dinheiro até 30 de outubro, afastando o espetro de um novo "shutdown" –, mas declarou que irá acionar a emergência nacional para obter os fundos que pretende para o muro com o México.
Apesar desta "nuvem", muito está em aberto, uma vez que a líder democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, já fez saber que poderá intentar uma ação judicial para contestar a declaração de emergência nacional.